quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um minuto

"Somos desamparados. Nascemos e morremos sós, mesmo os gêmeos têm dois momentos de nascer e dois momentos de morrer. Ninguém nasce por nós e também não pode morrer no nosso lugar. Precisamos nos apegar a algo ou alguém para nos sentirmos seguros, para nos proteger do único evento que não podemos controlar: a finitude, a impermanência, a efemeridade da vida, o tempo, o nada. A angústia existencial e a angústia da morte geram a crise do não-saber o que virá depois e isso nos atormenta. Queremos descobrir um sentido para a vida, mas temos pouco tempo, em média pouco mais de 70 anos de vida. E nos perguntamos: para onde vamos depois?"
Prof. Aroldo






Falta um minuto para 2009 e as palavras acima servem para explicar a sensação de vazio nessa época do ano. Não sei onde estarei nesse exato momento (ou só agora deu para perceber que este é um post programado?) só espero que eu esteja alegre com o rumo das coisas ou esperançosa por mais um ano. Enquanto escrevo esse post escuto 'Tempo perdido' - Legião Urbana tenho escutado muito essa música, na verdade repetidamente. O motivo para tal é a sensação de não ter feito este ano valer a pena, não ter feito nada realmente emocionante e não ter construído uma história legal para contar depois. Afinal, não é todo dia que você tem 16 anos e eu só terei essa idade até o dia 2 de junho de 2009. Por isso a minha preucupação com esse momento crucial.

Pensando nele eu cortei os meus cabelos e decidi fazer algo diferente. Como todos os anos eu decidi tentar mudar um pouco essa minha rotina emocional, a diferença é que eu não vou forçar a barra, não vou criar uma lista que não seguirei eu só vou tentar. A única certeza é: eu quero tomar banho de mar. Sei que nem todo mundo acredita nessas coisas mas, como esotérica que sou, tomar banho de mar na virada é essencial. Talvez seja por causa dessa moça abaixo que com certeza estará no meu altar (outra coisinha para o ano que vem).







Iemanjá, a rainha dos mares


Ah, falando em altar outras imagens que também estarão:


Sara Kali, a padroeira dos ciganos


Sarasvati, deusa hindu das artes


Shiva, o destruirdo e aquele que renova

Com certeza terei mais, ainda falta Vishnu, Parvati e tantos outros cujo nome eu não me lembro. Quando este altar ficar pronto colocarei uma foto dele aqui (alguém quer contribuir com estatuetas?).
Bem... provavelmente já deve ter passado o minuto restante do ano, a última gotinha de uma taça de conteúdo amargo e levemente doce, pelo menos para mim, espero que 2009 me traga mais alegrias ou que eu possa correr atrás delas.
Feliz 2009

sábado, 27 de dezembro de 2008

Sobre a serra

Como sempre foi revigorante. Afinal, nada melhor do que uma boa queda de temperatura para animar o corpo. Cliquei muitas coisas com a minha câmera e em breve elas estarão disponíveis aqui além de vídeos que fiz de apresentações natalinas e da viagem em si.
Amanhã às 4 da madrugada estarei retornando para a minha cidade, será uma longa viagem de 12 horas então é imaginável o meu estado ao chegar.
Mais detalhes quando eu estiver em meu pc.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Sobre o Natal


Foi normal, dancei com o véu. Hoje na hora do almoço me fizeram dançar novamente e eu estava irritada, ou seja, é possível imaginar a minha performance.

Espero que tenha sido mais animado para todo mundo. Amanhã eu vou para a serra, espero poder me divertir e fazer coisas novas. Vou colocar aqui a letra de uma música que tenho ouvido e muito e que tem feito a minha mente divagar bastante também:


Tempo Perdido
Legião Urbana
Composição: Renato Russo
Todos os dias quando acordo

Não tenho mais

O tempo que passou

Mas tenho muito tempo

Temos todo o tempo do mundo...

Todos os dias

Antes de dormir

Lembro e esqueço

Como foi o dia

Sempre em frente

Não temos tempo a perder...

Nosso suor sagrado

É bem mais belo

Que esse sangue amargo

E tão sério

E Selvagem!

Selvagem!

Selvagem!...

Veja o sol

Dessa manhã tão cinza

A tempestade que chega

É da cor dos teus olhos

Castanhos...

Então me abraça forte

E diz mais uma vez

Que já estamos

Distantes de tudo

Temos nosso próprio tempo

Temos nosso próprio tempo

Temos nosso próprio tempo...

Não tenho medo do escuro

Mas deixe as luzes

Acesas agora

O que foi escondido

É o que se escondeu

E o que foi prometido

Ninguém prometeu

Nem foi tempo perdido

Somos tão jovens...

Tão Jovens! Tão Jovens!...


Feliz Natal Hohoho

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Diário de bordo

A viagem tem sido como todas as vezes que eu venho para Fortaleza. Compras e mais compras. Confesso que gostaria de estar mais alegre com as minhas aquisições, eu não estou chateada nem nada mas realmente estava esperando por uma grande dose de bom humor (acho que sou uma das únicas mulheres que consegue não ficar super animada com compras).
Fora isso não tenho feito nada de diferente ou chamativo só espero que amanhã não seja tão ruim (minha "apresentação natalina").
Por enquanto é só.
Boa noite

domingo, 21 de dezembro de 2008

Carta


Querido Papai Noel,
Confesso nunca ter colocado muita fé em você, sempre fui daquelas crianças curiosas que não engolem historiazinhas de dormir. Claro que houve um tempo em que eu acreditava, esperava por você e deixava cartinhas na árvore de Natal como você nunca apareceu, acabei perdendo todas as esperanças e pedindo diretamente para quem tivesse dinheiro.
Não sei dizer se fui boa menina então vou fazer um pequeno comentário sobre esse ano aí você decide se eu mereço ou não presentinho.
Esse ano eu com certeza estudei mais porém não consegui alcançar a minha meta, passei de ano direitinho e já estou até matriculada. Provavelmente esse foi o ano em que eu menos menti ou omiti fatos para os meus pais e saí de casa menos, não fui tão malvada com as pessoas e tentei até ser mais paciente com os necessitados.
Abracei mais meus pais e disse mais vezes:'Eu te amo' não gastei tanto dinheiro com coisas supérfluas, fui menos egoísta e deixei as pessoas me ajudarem. Fui gentil com os meus coleguinhas de classe.
Como eu sou honesta vou dizer as coisas negativas sobre este ano (sabe-se lá se você não tem um espião anotando tudo o que eu faço). Fui mais grosseira com todos a minha volta, falei coisas que não deveria, magoei pessoas e desprezei outras tantas. Aliás Papai Noel, eu cheguei a conclusão de que sou uma pessoa realmente desprezível e amarga, mas não entremos em detalhes senão meu presentinho será negado!
Meu pedido não será material, sei que não é muito a sua área porém eu escrevo mesmo assim. Gostaria de poder rir só mais um pouquinho ou pelo menos ter mais motivos para rir, esse ano não foi nada divertido e eu realmente estou precisando de umas crisezinhas de riso, quero também a chance de ter meus planos indo para o lado certo. Seria legal ter mais gente amiga por perto também. Não sou das melhores mas faço a minha parte.
Agora, Noel, vem o meu pedido mais importante: não quero mais me sentir vazia. É ruim sabe? Na verdade chega a ser angustiante, sei que somos vazios e para sempre o seremos mas tudo tem limite...
Vou ficando por aqui, você deve ter muitas outras cartas para ler.
P.S.: Coloquei justo aqui para chamar sua atenção. Esse pedido é urgente viu? Traz para cá um certo rapaz cujas mãos estão no outro post? Por favor, por farvozinho? Prometo colocar biscoitinhos deliciosos na bancada da minha casa.

Viagem


Ontem passei o dia inteiro na estrada. Não foi a melhor coisa do mundo, fiquei enjoada a maior parte do tempo (eu sempre enjôo em viagens longas) e por não ter dormido na noite anterior passei toda a viagem sonolenta e irritada.

Já cheguei em meu destino e confesso não estar tão melhor, os enjôos passaram mas pequenos acontecimentos já me puseram para baixo. Amanhã irei fazer compras e por mais que isto seja muito divertido para alguns para mim será só mais uma dorzinha no joelho :P.

Minha mãe vai me fazer dançar na festa de aniversário do meu primo e na de Natal, não estou com vontade alguma maaas um agradinho nunca matou ninguém (até agora), se não sair algo muito grotesco ou ridículo eu posto aqui.


Por enquanto é só!



sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Pequena retrospectiva [Final]

As fotos são poucas mas representam muito.

















Cada foto representa algo diferente e marcante para mim. Na primeira, estou no camarim do teatro Tobias Barreto onde foi realizado o espetáculo 'Mosaico - Várias danças numa só'. Como todos os anos, cada espetáculo representa um marco diferente, uma outra evolução.
Na segunda eu estou com um leque que cobre parcialmente o meu rosto. Não vou comentar muito sobre a foto pois ela tem um significado um pouco íntimo demais.
Na terceira estou eu e atrás de mim uma imagem de Santa Sara, a padroeira dos ciganos. Como sempre tive uma alma muito cigana é importante ter essa imagem olhando para mim.
A quarta foto é tão importante quanto as outras. São as mãos de uma pessoa que me ajudou muito e a quem eu devo grande parte da minha sanidade. Eu poderia escrever coisas e mais coisas sobre ele, mas acho que poucas pessoas iriam realmente compreender.

Então é isso. Uma pequena retrospectiva que agora encontra o seu final :D


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Pequena retrospectiva

O final do ano está se aproximando e as postagens irão ficar escassas (novamente!)
No momento, tudo o que consigo pensar é em como eu me sentina nesta mesma época do ano passado. Então vamos lá!

Começando com a parte dinâmica da coisa, alguns vídeos que marcaram.

AMVs:
Boys don't cry - The bluest eyes on Texas



Lembrar desse filme, dessa música... melhor não tecer mais comentários. Estou tentando deixar de ser tão deprê, é bom né?

Imagine me & you - The way you look at me




Ao assistir a esse filme lembrei de como o amor pode ser intenso e traiçoeiro.

Lost and Delirious - Broken



Outro filme lindo, vale muito a pena assistí-lo.


Como as coisas não são só vídeos, um pouco de letras.


"Nós já temos encontro marcado
Eu só não sei quando
Se daqui a dois dias
Se daqui a mil anos
Com dois canos pra mim apontados
Ousaria te olhar, ousaria te ver

Num insuspeitavel bar, pra decência não nos ver
Perigoso é te amar, doloroso querer
Somos homens pra saber o que é melhor pra nós
O desejo a nos punir, só porque somos iguais
A Idade Média é aqui
Mesmo que me arranquem o sexo, minha honra, meu prazer
Te amar eu ousaria
E você, o que fará se esse orgulho nos perder?

No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar (...)

Somos grandes para entender, mas pequenos para opinar
Se eles vão nos receber é mais fácil condenar
ou noivados pra fingir
Mesmo que chegue o momento que eu não esteja mais aqui
E meus ossos virem adubo
Você pode me encontrar no avesso de uma dor"


Sem palavras para isso...


Uma escritora...



Em cujo livro encontrei a tradução do meu ser...

'Memórias de uma moça bem comportada'

[CONTINUA...]

domingo, 14 de dezembro de 2008

Nostalgia

Nostalgia

s.f. Melancolia, tristeza causada pela saudade de sua terra. / Saudade do passado, de um lugar etc.

Envolvida por esse sentimento, comecei a repaginar certos momentos vividos. Houve momentos em que era mais fácil sorrir e viver era realmente um barato. E depois tudo virou nostalgia.

Sim, pode me bater ou simplesmente fechar a página. Sou nova e muito nostálgica. Lembrar coisas, reler e-mails, ver fotos, cartas antigas, diários. São coisas feitas com imenso prazer e deleite. Hoje fiz exatamente isso. Embora tenha ficado apenas nos e-mails, pude reler coisas de 2005. Incrível ver tantas diferenças.
Interessante ver como certas palavras eternas se tornaram apenas palavras, apenas mágoas e quanta sentimentalidade essas mesmas palavras carregam. Quantas emoções vividas na frente de uma tela brilhante e inundada letras e mais letras. Parece bobagem, coisa de nerd ou sei lá o quê. Mas se você que está lendo isso agora e já passou por isso com certeza me dá um crédito. Afinal, quantos já não choraram ou riram na frente do computador? Quantos não já se apaixonaram por alguém cujo conhecimento se restringia à palavras bem arrumadas. É muito fácil se dizer imune à isso quando nunca aconteceu com você. Quando nunca aconteceu de você estar sem fazer nada e de repente conhecer alguém, seja por msn (quem nunca foi adcionado por um desconhecido), orkut, bate-papo ou sei lá o quê, e de repente descobrir nessa pessoa algo que você por muito tempo procurou em quem estava ao seu lado. É tão irritante se apaixonar por palavras e não por um olhar, um gesto, ficar pensando naquela conversa, ficar relendo históricos.
Tudo bem eu entenderei se você estiver rindo aos montes. Mas isso não me impede de relembrar grandes risadas, grandes achados, grandes amizades que até hoje perduram.
Saber que existe uma pessoa em algum lugar que te ama ou que simplesmente pensa em você pode realmente ajudar em um dia não muito bom.
É o mal do século, sabem? Estamos fadados a isso, talvez nem todos, mas realmente estamos.
Sabe qual deve ser a maior alegria disso tudo? Acordar um dia pensando que vai encontrar a pessoa. Sim, que finalmente as palavras escritas serão faladas e os gestos descritos, feitos. Saber só pelo olhar que aquela pessoa é a tão procurada, tão almeijada, tão amada. No final vale à pena sabe? Todas aquelas conversas, sonhos, ilusões talvez.
Claro, tudo tem um limite. Nem todos sabem qual é, mas é fundamental saber da existência de um.
Mas aonde eu realmente quero chegar é simples. As vezes as coisas que mais procuramos estão onde menos imaginamos. Qualquer coisa.


P.S.: Esse post deveria ter sido publicado no dia 04/10/08 (:P alguém esqueceu, pelo visto)

Voltando (ou quase)

Finalmente eu posso respirar aliviada. Acabou! A-C-A-B-O-U. Ou seria só o começo? Não sei, mas ter um mês e meio dedicado à preguiça e à ociosidade é com certeza uma dádiva de poucos.
Como nem tudo é perfeito eu ainda continuo com dificuldades para escrever. Tenho lido muitas coisas para ajudar e tenho experienciado outras tantas.
Como uma prova viva dessa experiência, vou colocar um vídeo aqui. Da abertura do espetáculo realizado no dia 10 de dezembro, eu estava lá como dançarina (embora só tenha participado de duas coreografias).
Abaixo estão as palavras da minha professora:

"A dança cigana é una, mas não é uma. Em um momento e contexto ela tem uma unidade e em outras condições ela tem outro... e nas diversas contextualidades existem diversas danças ciganas. Assim a compreensão da dança se revela pela metáfora de um mosaico, não de um mosaico pedegroso e estático, mas de uma espécie de mosaico móvel e cambiante de representações e expressões culturais. Mosaico surge apenas como uma das muitas e infinitas formas que essa mistura pode gerar, como na dança clássica oriental composta por vários ritmos e modos de interpretá-los, como na rumba dos Calon que retornou para a Ibéria misturada da América, como na ciganice presente no jeito de dançar dos egípcios e dos espanhóis, e há quem diga hoje que deu até cigano no samba...."
Cecília Cavalcante

A propósito, o espetáculo se chamou 'Mosaico- Várias danças em uma só' e diga-se de passagem foi lindo. Espero poder colocar mais coreografias aqui.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Limpando

Bem, eu realmente não tenho postado muito aqui. Como disse anteriormente, em muitos posts aliás, estudar tem sido minha rotina. E não, não estou reclamando de nada. Apenas justificando a minha falta de posts ou de qualquer coisa que preencha o calendário deste blog.
Como já disse estou com vários pequenos projetos, mas só poderei completá-los quando estiver de férias (finalmente!). Tenho passado por muitas coisas pequenas que acabaram se transformando em coisas enormes. Ok, provavelmente ninguém vai entender essa parte do post mas... fazer o quê.
Estou colecionando dores físicas e mentais. Ainda respiro e meus batimentos cardíacos estão bem ritmados (ha! vaso ruim não quebra fácil).
Porém, para dar um sopro nessa poeira melancólica, o espetáculo está chegando! Sim, sim, sim em menos de três semanas eu estarei no palco novamente. Talvez pela última vez embora eu não queira.
O importante é que mais uma vez eu estarei lá. Naquela 'dorzinha de barriga' dos bastidores, naquela correria para ajudar as pessoas com suas roupas, para abraçar as pessoas que ficam nervosas, para ser abraçada quando eu fraquejar e para no final de tudo quando as cortinas se fecharem sentir que valeu a pena. Valeu a pena todo aquele estresse, cansaço... e que agora, agora a vida volta a simplesmente ser a vida. Monótona, sem graça, sem brilho... ok ok, deixemos de tristezas.
Fora isso bem... não tem muita coisa lá tão interessante para ser escrita aqui.
A única coisa é: eu realmente espero que tudo aquilo que eu penso no momento esteja de uma forma ou de outra bem errada...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

(?)

De repente me deu uma vontade estranha de escrever, sobre qualquer coisa, qualquer lugar. De bater no teclado e descontar a raiva ou qualquer outro sentimento negativo em mim. Escrever só para o nó em minha garganta desaparecer. Só tem um problema, eu não faço a mínima idéia de como dissolvê-lo.
Eu estou cansada. Não de um dia ou de dois, ou de uma rotina propriamente dita. Apenas cansada. Talvez dos mesmos pensamentos, das mesmas palavras e do mesmo modo de iniciar um post quando eu não tenho idéia alguma.
Todos os dias eu tenho novas idéias, mas então elas conhecem o nó na minha garganta e acabam ficando lá mesmo. Ok, eu posso estar agindo de qualquer forma não apropriada. Mas eu não me importo.
E é realmente por não me importar, que vou terminar o post aqui.
Provavelmente será apagado daqui a 15, 20 minutos. Ou não. (?)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Quem veio primeiro?


Ok. Não existe pergunta mais velha e igualmente irritante do que esta:
"Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?"
Pois é meus queridos! Hoje eu lhes darei a resposta e só porque estou de bom humor. Mas... sério mesmo, quem vem primeiro?
Para ter uma galinha é necessário um ovo, para ter um ovo é necessário a galinha. Então você fica puxando o fio, procurando respostas, gerando mil e uma galinhas e mais três mil ovos. Das duas uma, ou você faz um belo ensopado ou uma omelete super jumbo!
Deixando as piadas de lado (e é claro, a boa e velha enrolação para chegar ao final), vamos ao que as teorias nos dizem.
É chegada então a hora da grande resposta!




Eles nascem juntos.
O quê?! Sim sim, deixe-me explicar com palavras curtas (talvez não tão curtas). Eles nascem junto teoricamente. Ou seja, na evolução dos animais, quando nossa amiga galinha (que até hoje não sabemos por que atravessou a rua) surgiu juntamente com o ovo.
O problema está na própria pergunta e não na sua resposta. A pergunta correta seria: 'Quem veio primeiro, a ave ou o ovo?'. Afinal, estamos esquecendo que a galinha é uma ave e que não é a única a colocar ovos!
Para esta pergunta eu tenho a resposta correta. Que seria... (sem mais enganações e parêntesis com mensagens subliminares ou piadas) o ovo! Sim, aquela coisinha que a gente come de vários jeitos e que aumenta nosso colesterol.
Porém, você volta ao velho fio de um mistério quase insolúvel. Se o ovo vem primeiro, quem o colocou? Para essa nova pergunta eu tenho uma resposta visual!
Eu recomendo clicar na imagem para ampliá-la. Isso aí encima se chama cladograma e mostra a evolução dos animais. Não sei se notaram mas quando você chega nos répteis existe um tracinho que leva até as aves.
E aí está o motivo!
O ovo vem primeiro porque houve um réptil para colocá-lo!
Óbvio, parece um tanto insensato um lagarto colocar um ovo e de repente nascer um lindo pintinho. Mas nós sabemos que o processo evolutivo não aconteceu de um dia para o outro. Para um réptil colocar um ovo que desse origem a uma ave, foram precisos milhões e milhões de anos e muitas modificações anatômicas e fisiológicas.

Espero ter conseguido explicar de forma fácil e compreensível e é claro, ter dado a resposta correta a uma pergunta tão comum.


Se você encontrou algum erro na explicação, comente ^_^

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Tirando as teias [2]

Pois é, mais uma vez não cumpri qualquer promessa minha. Acho que simplesmente vou parar com promessas. Se eu simplesmente não prometer, talvez realmente aconteça.
Então, chega de projetos futuros e promessas para ajeitar pela milionésima vez o meu blog. Pois é, vou utilizar psicologia reversa comigo mesma. Tenho quase certeza que dará certo.
Vamos as razões!
Ultimamente eu tenho gasto mais de 50% do meu tempo estudando ou catando coisas na internet para estudar, foi quando eu descobri: o vestibular que eu vou fazer vai cobrar três matérias nunca estudadas por mim (pelo menos a fundo), ou seja, provavelmente ficarei nessa loucura por mais um ou dois anos.
Porém, como não sou de ferro nem nada, provavelmente esta será a minha válvula de escape (ou não).
Fora isso tem a dança (ela mesma!) e aquela roupa bonitinha que eu estava bordando no começo do semestre. Novidades? Ela não tem nem metade feita! Isso não é incrível? Meu quarto parece um depósito de livros, papéis, miçangas e insensos.
Não exageremos na dose, não está tão ruim assim (ou talvez esteja). De qualquer jeito, pulando todas as reclamações e coisas enfadonhas... vamos às notícias agradáveis da noite, afinal tem que ter não é?

Notícia nº 1: Após passar semanas e mais semanas, preparando e arrumando coisas para a gincana do meu colégio (que não receberá mais comentários do que esse), eu orgulhosamente anuncio que a minha sala foi a vencedora. Aí você pensa: 'Dã e daí?'.
E daí? E daí que ninguém acreditava, e daí que a coordenação estava contra nós (não entremos em detalhes para proteger a maior vítima nisso tudo: eu). E daí que eu passei de ano ahahah.

Notícia nº2: Recebi um selo muito bonitinho. Depois posto aqui e indico outros blogs. O único problema é que eu não conheço tantos blogs assim, então vai ser um pouco complicado indicar 15.

Pois é. Acabaram as notícias, são só duas sim senhor! Viram? A minha vida anda sem novidades e sem grandes motivos-comemorativos-dignos-de-uma-festa-de-arromba.
Quem sabe eu poste daqui a dois minutos só para quebrar o iceberg.

domingo, 19 de outubro de 2008

Nerdando (?)

Depois de falar um pouco sobre moluscos eu decidi modificar um pouco as coisas. Quem sabe falar mais sobre ciência neste blog. Claro, existem inúmeros blogs que tratam do mesmo assunto, mas eu vou tentar tratá-los pela visão de uma leiga.
Afinal embora eu seja muito fã de ciências biológicas e exatas, eu não sou lá um 'crânio' ou coisa parecida.
Espero que dê certo!

sábado, 18 de outubro de 2008

Nerdando




Provavelmente eu não posso me classificar como nerd. Porém, dizem os 'sábios', nerd é aquela pessoa aficionada por ciência. Tudo bem, não sou lá tão aficionada assim mas...
O fato é que passei mais ou menos duas horas buscando conteúdos de biologia, por causa disso vou lançar uma metáfora boba mas muito interessante.
Mas antes disso, vamos ter uma aulinha de biologia.
Vamos falar sobre o filo dos moluscos ou Phyllum Molusca (meu latim não anda lá muito bom, então...)
Eles são animaizinhos de corpo mole e viscoso, não apresentam corpo segmentado e podem no geral ter as seguintes características corpóreas:
  • Cabeça
  • Massa visceral
Logicamente, nem todo molusco apresenta essa configuração. Afinal, vamos nos lembrar da ostra, da lula...
E falando em configurações diferentes, vamos comentar apenas os que possuem concha. Mais especificamente os que possuem duas conchas, denominados bivalves.
Esses animais são bastante apreciados pelo homem. Afinal, quem nunca ouviu falar que ostra é afrodisíaco?
Até esse ponto, você deve estar se perguntando aonde vou chegar com tanta babaquisse.
É simples.
Sabe quando algo te magoa muito e de repente se torna um fardo na sua vida? Algo estranho e ruim que arruinou alguma coisa?
Faça desse algo uma pérola. Sabe por quê?
Resumindo bastante a história, a pérola vem de um corpo estranho que se alojou na ostra. Geralmente um grão de areia ou qualquer coisa de gênero. Para se proteger da ameaça, a ostra vai 'cobrindo' grão de areia com várias e várias camadas de nácar. Após aproximadamente três anos você tem uma linda pérola.
É estranho pensar dessa forma. Do mesmo jeito que é inspirador. Quando algo te machucar, fizer mal e você não conseguir expelí-lo, recubra-o com coisas boas. No final das contas você pode ter uma linda pérola.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Raridade

Meus posts por aqui têm sido mais raros. Assim como as visitas. O que me deixa deveras chateada, mas o que posso fazer? Nada além de confessar algo que está na cara: deixei o blog ao léu. Andei olhando as estatísticas descobrir que a única razão pela qual as pessoas entram aqui é uma foto ou um vídeo.
Realmente estou sem idéias e sem rumo algum, pelo menos em minha mente, para este blog. Ando irritada e sobrecarregada com a quantidade de aulas que ando tendo.
Desculpas à parte, espero melhorar isso aqui.

domingo, 12 de outubro de 2008

Nova Era

Deixando de lado a música. É isso o que vai acontecer aqui. O blog entrará em uma nova era. Notei que por causa do meu descaso as coisas tem andando mal por aqui. Então já está na hora de algumas mudanças.
A partir de agora vou adicionar coisas diferentes aqui para suprir a necessidade de textos e textos. Então, esperem!

domingo, 5 de outubro de 2008

Vá embora Jack

- Vá embora Jack e não volte nunca mais, nunca mais, nunca mais.
- O quê?
Ela falava dançando, com as mãos na cintura. Um olhar ridiculamente sexy e uma voz rouca. Ele se assustou. Jack não era o seu nome e ele sequer entendia a atual cena. Mas se contentou em rir e bater palmas tímidas.
- Vamos amor, canta comigo! - falava rindo e sem querer perder a pose-
- Eu não sei a letra e sequer tenho idéia do que seja isso.
- É uma música, mas deixa. Eu posso dançar para você mesmo assim.
E dizendo isso, foi até o som e au colocou a música. Começou a dançar e a interpretar. Ela cantava muito mal e dançava beirando o ridículo. Mas ele ria, ria como uma criança. E o melhor de tudo, ele se divertia. Se divertia como nunca. Era bom amá-la era bom tê-la. Foi quando ele se perdeu nesses pensamentos, nessa felicidade louca e constante que agora era parte de sua vida. Sequer percebeu quando a música terminou e ela ficou ali, fazendo inúmeras reverências esperando por palmas.
- Oi? Oi? Você está aí?
- Sim, sim, desculpe...
- Aposto que nem prestou atenção em mim...
- Claro que prestei, apenas me perdi em pensamentos
- Pior!
Ao ouvir isso, ele levantou-se. Trouxe-a para junto de si e disse em um sussurro:
- Eu estava perdido em você...
E como, como era bom estar vivo. E amá-la daquela forma.

sábado, 4 de outubro de 2008

Noivadas para fingir

'A primeira carta provavelmente deve tê-lo assustado. Desculpe-me, eu simplesmente estava influenciada pelos cigarros e as exatas três garrafas de vinho que agoram enfeitam minha parede. Pois é, ganhei outra mania irritante, enfeitar meu quarto com garrafas de bebida vazias. Confesso ser algo bem interessante.
Enquanto escrevo o sol entra pela janela, tímido e confortável, o dia ainda está nascendo mas eu não dormi. Minhas olheiras estão cada vez mais profundas mas eu acho que isso até me dá um ar sexy (eu e minhas loucuras).
Como previsto, a sua carta veio cheia de interrogações e exclamações. Confesso que consegui ouvir os seus gritos enquanto lia. Peço desculpas mais uma vez. Sei, passaram-se alguns anos e não é nada legal eu dar notícias estando na pior. Mas nos últimos quatro anos eu esqueci quem eu era, se nos últimos quatro anos eu estava irreconhecível, imagine agora. Talvez eu não tenha mais a aparência de um ser humano. Provavelmente estou exagerando, provavelmente a minha pele esteja mais saudável do que nunca, porém, é isto que eu vejo no espelho. As vezes eu fico parada, olhando nos meus olhos e me perguntando quem é aquela moça lá. Tão vazia, tão horrivelmente destruída.
Estou desesperando-o com tantas descrições ruins de minha rotina, eu sei, mas como disse anteriormente, até que eu coloque para fora tudo isso, pode demorar e muito. Então por favor não brigue comigo, não dessa vez. Não sou mais aquela menina bobinha e chorona, mas ainda tenho medo dos seus gritos e odeio ver o seu olhar de reprovação em mim.
O sol aos poucos vai aquecendo e finalmente descobri o porquê de escrever tão pouco em tanto tempo. Do lado da escrivaninha tem uma janela, e de vez em quando em me perco observando-a. Imagino como seria diferente se as pessoas soubessem, como elas iriam me olhar e se ainda gostariam de ser minhas amigas. De qualquer jeito, na sociedade atual, elas provavelmente não iriam querer se aproximar.
Estranho como são. Essas pessoas na rua me lembram formigas. Mas não são como elas, formigas precisam encostar-se umas nas outras para receber uma mensagem, ou simplesmente feromônio. Nesse formigueiro cinzento elas sequer se tocam. Mas ainda sim parecem formigas. Porque estão em todos os cantos e na constante espera de algo para carregar e comer.
Eu sei, a metáfora foi completamente estranha. Mas é que justo hoje eu me sinto como uma migalha, uma pequena migalha sendo caçada por várias formigas. É isso ou a ressaca.
Sua irritação deve estar aumentando à medida que eu mudo o assunto, mas se você bem lembra... serei sempre assim.
Por hoje é só, minha cabeça dói e também meus pensamentos.'

Com uma simples ressaca,
Amélia

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tirando as teias

Sim, o blog anda meio abandonado. Simplesmente a dona dele não tem tido mais tempo. A correria está grande e estou tendo que conciliar várias coisas. Mas, acho que estou dando conta.
Nas últimas duas ou três semanas, muitas coisas me marcaram. E deve ter sido exatamente por isso a minha ausência. Precisei refletir e muito, e isso modificou algumas das minhas decisões futuras.
Estou bem, cansada mas bem. O problema é a falta de inspiração para escrever aqui. Mas logo estarei melhorando, assim espero.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Olhar


Olhou-a nos olhos. Como, como poderiam ser ditas tantas coisas em apenas um olhar? Por alguns segundos a sua atenção foi voltada para aqueles olhos. Olhos castanhos, escuros, penetrantes. Sentiu ter todas as respostas só de encontrá-lo com os seus. Jamais poderia descrever aquele sentimento, aquela doçura, aquele amor. Olhos tão densos, hipnotizantes. Ele estava perdido, perdido nos cantos daquele olhar, que puxava-o cada vez mais para o fundo.
E ele sequer lutava.
Perdido, naquela imensidão castanha. Perdido e sem querer achar a saída. Ficou ali, encolheu-se, adotou o olhar como um feto adota o útero.
Mas era preciso acordar.
Ele realmente não queria. Gostaria de ficar ali, gostava da sensação.
Era preciso acordar.
E enfim, ele acordou. Suado, trêmulo. Olhou para o lado, acalmou-se. A dona do olhar estava ali, ao lado dele. Seus belos e castanhos olhos estavam fechados e ela respirava lentamente. Sorriu consigo e abraçou-a.
Viver era bom naqueles dias.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Essência

Abriu o caderno. Seus lábios ficaram entreabertos por alguns segundos. Estava tudo lá, todas as mentiras, segredos, tudo o que sua mente havia guardado por longos duros anos. A sua essência, ou talvez a parte mais fétida dela, estava descrita em pequenas e cortantes palavras. Levantou o olhar, o sorriso da pessoa que o entregara era nauseante. Tão nauseante que o fez fechar o livro com força e raiva e também fez apagar o sorriso nos lábios do outro.
'Não gostou?'
'É horrível, nojento, assustador... é, é...'
'É você. Esse é o problema. Seus espelhos estão manchados e a sua vida reduzida a um buscar de prazeres mundanos e bacanais medíocres. De repente não há nada bom e todo o resto se resume a isso. Essa é a sua essência, e não é assim porque você é de fato uma pessoa ruim. Essa essência é sua porque você se resumiu a ela'
Antônito. Lágrimas escorriam por seu rosto. Era cruel demais, poderiam xingá-lo, batê-lo, humilhá-lo. Mas nada iria doer mais do que o vislumbre de sua própria essência.
Saiu pelos cantos, agarrando-se a memórias, tentando reparar seus erros, atenuar seus defeitos. Aquela era a sua essência e já era tão sua que em pouco tempo, pouco, pouco tempo, já voltara aos antigos costumes.
Porque a nossa essência é nossa, sempre o será. E quando notarmos sua realidade será quando menos poderemos mudá-la.








A uma taça feita de um crânio humano PDF Imprimir E-mail
Escrito por Lord Byron

A Uma Taça Feita de Um Crânio Humano
Não recues! De mim não foi-se o espírito...
Em mim verás - pobre caveira fria -
Único crânio que, ao invés dos vivos,
Só derrama alegria.
Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
Não me insultes! empina-me!... que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.

Mais val guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do chão ser pasto vil;
- Taça - levar dos Deuses a bebida,
Que o pasto do réptil.

Que este vaso, onde o espírito brilhava,
Vá nos outros o espírito acender.
Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro
...Podeis de vinho o encher!

Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça,
Quando tu e os teus fordes nos fossos,
Pode do abraço te livrar da terra,
E ébria folgando profanar teus ossos.

E por que não? Se no correr da vida
Tanto mal, tanta dor aí repousa?
É bom fugindo à podridão do lodo
Servir na morte enfim p'ra alguma coisa!...


Lord Byron (tradução de Castro Alves)



»E não, esse poema não é a essência.

Can you feel the love tonight?

Não tenho muitas palavras, apenas o título:


domingo, 21 de setembro de 2008

E mais um dia...

Eu sei, andei me descuidando de um blog que até estava indo bem. O problema foi a seca sabe? De repente eu não tinha mais idéia sobre qualquer coisa relacionada a esse meu cantinho. Minha semana tem sido cheia, sequer tenho tempo de descansar.
Várias coisas aconteceram durante esse tempo sem postagens. A que merece mais atenção é a morte de um professor meu. Seu nome era Paulo Rubens e eu quase reprovei na matéria dele. Ok, isso seria motivo para eu não gostar dele, mas ele era tão engraçado! Foi um choque saber do acontecido e eu realmente sinto muito, por todos os familiares e amigos.
Fora isso, nada de "especial" tem acontecido comigo. E eu realmente não tenho muito o que comentar sobre qualquer coisa.
Então provavelmente eu vou postar aqui coisas interessantes e bobas, como vídeos!

sábado, 6 de setembro de 2008

Só pra constar

Final de semana passado foi, digamos assim, um tanto 'forte'. Eu tentei várias vezes juntar algumas palavras e postar algo do fundo da minha alma ou pelo menosum pouco perto disso. Porém, não consegui. Na verdade estou escrevendo aqui só para não ficar uma semana inteira sem fazê-lo. Espero mais tarde conseguir postar algo mais interessante (provavelmente deve estar naquela parte de postagens salvas).
Para não começar a encher muita linguiça com recheio de segunda, vou colocar um vídeo (e isso não seria enchimento?).




Gosto do cantor, da música e quero muito ir para o show dele.

E a letra, só para você cantar!

Eu Te Devoro
Djavan

Composição: Djavan

Teus sinais
Me confundem
Da cabeça aos pés
Mas por dentro
Eu te devoro,
Teu olhar
Não me diz exato
Quem tu és
Mesmo assim
Eu te devoro...

Te devoraria
A qualquer preço,
Porque te ignoro,
Te conheço,
Quando chove ou
Quando faz frio,
Noutro plano
Te devoraria
Tal Caetano
A Leonardo DiCaprio...

É um milagre,
Tudo que Deus criou
Pensando em você,
Fez a via-láctea
Fez os Dinossauros,
Sem pensar em nada
Fez a minha vida
E te deu,
Sem contar os dias
Que me faz morrer,
Sem saber de ti
Jogado à Solidão,
Mas se quer saber
Se eu quero outra vida
Não! Não!

(Repetir a letra)

Eu quero mesmo é viver
Pra esperar, esperar
Devorar você...(2x)

Viver, viver
Pra esperar você,
Quero viver
Pra esperar você,
Quero esperar você...

domingo, 31 de agosto de 2008

Blog Day!

Hoje é o Blog Day!
Então, os meus indicados são

Rafael Sica

Estado de Circo

Oh my god

Focalizando Idéias


THE SHOW MUST CONTINUE


Visitem!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Cores e mais cores

Já faz tempo, mas eu ganhei uma caixa de lápis de cor com 48 cores.
Sabem quando uma criança ganha finalmente aquele brinquedo tão almejado? Ha, sou eu com felicidade triplicada. Parece bobo, mas é tão legal ter algo para colorir os seus desenhos!
Eu desenho desde pequena.
Na verdade, tinha um menino na minha sala que era muito bom, muito bom mesmo. Ele praticamente fazia fotos das pessoas. Foi só quando ele foi embora que eu comecei a desenhar mesmo. Confesso que ele foi a minha inspiração, nunca fui muito de desenhar fotos e sim desenhar em estilo mangá. Era incrível, de repente eu fazia algo muito bem :D. Com o tempo parei, mas recentemente voltei a desenhar e até comprei um caderno de desenho. Passo boa parte do meu tempo checando tutoriais, afinal eu preciso praticar e muito para voltar a minha velha forma. Mas por enquanto, fiquem com dois desenhos feitos no final de semana passado:

Como vocês podem ver, só está escaneado sem nenhum tratamento (até porque eu nem sei fazer :P).

Apesar de parecer um pouco difícil (será que parece?), esse daqui foi bem fácil. A iluminação da foto e as modelos eram muito boas. Qualquer dia, quando eu receber autorização, eu posto a foto original aqui para comparações.

Bem, a título de qualquer coisa futura, eu usei lápis 4B nesses desenhos e em alguns detalhes mais escuros eu usei o 6B.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Blog Day e algo mais

O que é o BlogDay?

BlogDay foi criado na convicção de que os bloggers deverão ter um dia dedicado ao conhecimento de novos blogs, de outros países ou áreas de interesse. Nesse dia os bloggers recomendarão novos blogs aos seus visitantes.

O que acontecerá no BlogDay?

Durante o dia 31 de Agosto, bloggers de todo o mundo farão um post a recomendar a visita a novos blogs, de preferência, blogs de cultura, pontos de vista ou atitude diferentes do seu próprio blog. Nesse dia, os leitores de blogs poderão navegar e descobrir blogs desconhecidos, celebrando a descoberta de novas pessoas e novos bloggers.

BlogDay instruções:

  1. Liste cinco novos Blogs que você ache interessantes.
  2. Notifique por email esses cinco bloggers de que serão recomendados por você no BlogDay 2008.
  3. Notifique por email esses cinco bloggers de que serão recomendados por você no BlogDay 2008.
  4. Publique no BlogDay (no dia 31 de Agosto) esse post.
  5. Junte a tag do BlogDay usando este link:
    http://technorati.com/tag/blogday2008 um link para o site do BlogDay: http://www.blogday.org


E o algo mais? Simples
No dia 31 também acontecerá algo muito importante para mim...
E é:



Por favor, cliquem na imagem para ampliar. Será que vocês descobrem quem sou eu?
Bem, na verdade está super fácil.
Então, até lá!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Pessoas

Deitou-se, deu um longo suspiro, apertou os olhos. Pensou uma, duas, três vezes antes de começar a falar.
- Não sei bem por que estou fazendo isso...
- No começo ninguém sabe.
- É, talvez ninguém saiba.
- Pode começar...
- Começar, começar... tudo bem então.
Hoje de manhã eu estava andando pela rua, andava e observava todas as pessoas que passavam. Acredite, eu sondava cada detalhe. As pessoas me parecem tão mortas. Pode ser loucura, mas as pessoas a minha volta estavam mortas, todas mortas. Eram todas movidas por trabalho e café, umas duas ou três esbarraram em mim e sequer me olharam. Mortas, estão todas mortas. Era a única coisa que vinha a minha mente. Andavam aleatoriamente, sem sentir, sem pensar. Apenas executando o que a rotina os mandava. Aquilo era assustador...
- Mas, se elas andavam, respiravam, por que estariam mortas?
- Essas pessoas... talvez seja elogio meu chamá-las de pessoas, elas não tinham sequer um brilho no olhar. Eram todas perdidas, todas malditas. Esbarravam em mim e sequer falavam, não olhavam para quem estava a seu lado, era assustador, muito assustador.
- Você percebe que não está falando nada concreto?
- Percebo, porque para aqueles que estão mortos, o concreto é abstrato e o abstrato só se encontra no infinito, como duas retas paralelas.
- Por que elas estão mortas?
- Tudo bem, vou tentar explicar, mas por favor preste atenção - respirou fundo, talvez mais fundo do que jamais tenha respirado- nós nascemos, vivemos, morremos. Esta é a ordem na natural das coisas e é assim que elas acontecem. Tudo o que é vivo, tem de morrer. Mas está acontecendo algo diferente. As pessoas nascem, pouco vivem e já morrem. Algumas ainda conseguem viver novamente, mas a maioria simplesmente morre.
Quando você é criança, você vive. Livre de hipocrisias, falsidades, rancores, você consegue simplesmente viver. A rotina ainda não o algemou completamente, sorrir é tão fácil e tão delicioso. Os doces são mais doces, e o sol é mais quente. Você vive, simplesmente vive. Mesmo se você é uma criança bobona, ou talvez excluída, mesmo assim, você ainda consegue enxergar as estrelas no céu escuro, você ainda tem aquela esperança de que haverão presentes debaixo da árvore de Natal.
Mas então os anos vão passando, e de repente a adolescência te atinge em cheio. Você não sabe ao certo como agir. Se você ri muito, dizem-no crianção. Se você é sério, dizem-no adulto antes do tempo. Se você antes era excluído, agora o será em dobro. De repente nenhuma das suas piadas fazem rir e ninguém quer mais ouvir as suas bobagens. É muito fácil achar que a vida é uma merda, afinal é nesse ponto que começaremos a perder esperanças pela vida que virá. E ninguém ajuda, seus pais estão ocupados demais com o trabalho, seus amigos ocupados demais com a vida perfeita deles, e você fica lá. É nesse momento em que a morte começa a nos pegar, puxando pouco a pouco o frágil fio da vida. Você não se importa, deixa-se levar.
Chega então o dia em que você começa a viver novamente. Mas você não vive a sua vida, e sim a de uma pessoa recém-chegada a ela. Sim, aí você conhece o amor. E é tão incrível, tão delicioso. De repente você descobre que com o seu corpo você pode ser feliz e fazer o seu amor feliz. A vida parece tão incrível e você se sente arrependido de ter deixando a morte começar a puxar seu fio.
É exatamente quando o seu lindo amor acaba, talvez nem fosse amor, talvez fosse apenas uma necessidade de se estar junto unicamente para não ficar sozinho.
Nesse momento você entra em profunda negação. Afinal, você estava dependente daquela vida. Ela lhe era necessária.
Passam-se os anos e você continua oscilando entre a vida e a morte, claro que cada vez mais fraco.
É quando você morre. E se torna uma das pessoas assustadoras da rua.
Você anda, respira, fala. Mas você não vive. Você usa agora uma máscara chamada hipocrisia, segue apenas as suas necessidades fisiológicas e executa o que sua rotina te manda. Você está tão imerso em mundo só seu que deixa de pertencer a este. É assim que a morte vem, assim ela triunfa sobre esse tão chamado bem precioso. O pior é que não é algo perceptível, você morreu e sequer notou. Você perdeu o brilho no olhar, seus sonhos, suas metas. Isso não é morrer? Para que viver afinal? Para quê caminhar sem ter um destino?
É assim que morremos e sequer notamos.
Fechou os olhos, para então acordar de um sonho e depois acordar deste sonho. Para perceber então que também estava morta.
E foi aí que começou a viver.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A espera

Eu me pergunto como será minha vida daqui para frente. Tenho poucos planos, alguns sonhos e uma mala cheia de conselhos, advertências e comentários sobre os meus próximos anos de vida. Me sinto na longa espera de um aeroporto, com minha mala pesada, pronta para embarcar. O avião se atrasa e se adianta à medida dos meus atos e pensamentos. Existem momentos em que eu gostaria que ele simplesmente caísse e me deixasse esperando para sempre no aeroporto. Já em outros, gostaria que ele chegasse antes do previsto e me tirasse logo. A minha mala vai ficando cada vez mais pesada à medida que eu vou caminhando. Mas o meu coração e minha mente não acompanham os seus passos. Meu coração por não ter algo ou alguém para se preencher completamente. Minha mente por ter várias pessoas pensando por ela. Não que eu seja um alguém sem personalidade, mas é como se eu fosse começar uma prova: eu estudei muito e estou pronta para 'mandar ver', mas me vem alguém e me dá todas as respostas. É confuso, mas é assim que é.
Ao meu lado, eu vejo outros passageiros. São de todos os tipos. Alguns, eu tenho certeza, vão demorar muito para embarcar. Outros já deveriam estar embarcados a tanto tempo mas sequer têm noção disso. Existem aqueles que tentam burlar o guardinha do portão e dentre estes existem aqueles que conseguem e os que falham. Alguns simplesmente dormem em colchões improvisados, não estão nem aí se o avião chegar e eles perderem, outros se 'grudam' ao vidro e ficam esperando incansavelmente a chegada do seu avião. E é claro, existem aqueles que jamais vão embarcar, porque justo no momento em que estão fazendo o check-in, seu vôo é cancelado e eles simplesmente vão embora do aeroporto e ficam só na nossa memória.
Quando você entra no aeroporto só existem duas chances de sair, pelo portão de embarque ou por cancelamento de seu vôo. Você definitivamente não pode sair pela porta que entrou por inúmeros motivos. Então, tudo que te resta é sentar e esperar ou tentar adiantar o processo.
E onde eu estou nisso tudo?
Eu sou daquelas passageiras de desejos duplos. Como alguém já havia me descrito: sou uma pessoa agitada de desejos sedentários. Se por um lado eu estou louca para sentar em minha poltrona e ver o avião decolar, por outro eu estou tremendo de medo de embarcar. Afinal, tantas coisas ruins podem acontecer! Eu posso ter esquecido minha passagem, meus documentos, pode ter algo de errado com a minha bagagem e eu simplesmente não embarcar... são tantos medos, tantas desconfianças, que a excitação de outrora se desvai.
Pouco a pouco, vejo meus companheiros de espera embarcarem. E me arrependo, deveria ter me juntado àqueles que iriam no mesmo avião que eu, porém eles eram tão pouco interessantes...
A cada novo toque de embarque, meu coração estremece. Minha boca fica seca e minha pele se arrepia, será o meu vôo? Finalmente eu irei sair daqui? Não, não. Apenas mais um de meus companheiros que vão e vão. Até que eu fique sozinha e desesperada. Será que terei o vôo cancelado? Não sei, não sei. As horas não passam, essa maldita mala só pesa. Eu estava louca quando quis fazer esta viagem! Eu poderia ter ficado em casa... mas, mas parecia tudo tão lindo! Tão fácil...
Mas é isso, fazer o que? O jeito é esperar. Me arrumar em algum lugar para poder dormir e ficar na boba esperança de que um dia, alguém sente do meu lado e se predisponha a preencher minha mente e coração e de quebra, aliviar minha mala cheia de coisas inúteis.

domingo, 10 de agosto de 2008

Noivadas para fingir

"Quando penso nos dias e noites passados apenas uma pergunta se faz presente: Por quê?
Agora, enquanto escrevo, chove lá fora. Uma chuva forte, assustadora. Olhando lá fora vejo o quão parecida com a chuva estou. As lágrimas rolam pelo meu rosto talvez com a mesma velocidade e força, provavelmente não conseguirei terminar a carta. Mas não será por falta de palavras ou vontade de escrever, e sim porque o seu começo estará ilegível.
Me levanto, olho lá fora, acendo um cigarro. Mais um, mais uma carteira e talvez mais um ano de vida se vai, mas eu não me importo. Já não importa quanto tempo passarei aqui e a chuva lá fora é testemunha disso.
Faz tempo desde a última vez em que nos vimos. Você costumava ser sorridente naquela época, ainda o é? Eu não. Provavelmente quando nos reencontrarmos você não me reconhecerá. Cortei meus cabelos, sim consegui coragem suficiente, agora eles estão curtos, tão curtos que já não parecem cabelos e sim pequenos pêlos em minha cabeça. Voltei a fumar, foi burrice eu sei, mas dada a situação, não pude evitar. Lembra como eu costumava amar os meus quadros? Joguei-os fora, um por um e sem me arrepender. Larguei nos caminhos de minha vida os sonhos um dia construídos com tanto amor. Não, não estou arrependida, simplesmente viver já não faz mais sentido.
Eu gostaria de escrever até cansar, até dormir, até que todas as palavras presas em mim fossem embora mas simplesmente não consigo. É duro demais relembrar tudo, mesmo escrevendo a dor é forte, tão forte como se a cena estivesse se passando agora mesmo, como um filme horrível.
A chuva aumentou e é quase como se ela forçasse a janela para entrar, talvez ela queira partilhar sua dor comigo ou apenas esteja penalizada pelo meu estado. Um trovão inesperado me faz saltar da cadeira e borrar mais ainda esta carta. Trovões me lembram gritos abafados, gritos de vazio. Mas não falemos de trovões e de tristezas. Como anda a sua família? Vi outro dia uma foto de sua filha no jornal, ela estava linda como sempre, aposto que será uma grande modelo um dia.
Imagino se você ainda corre todas as manhãs. Lembro de nunca conseguir te acompanhar e lembro de como você culpava meus cigarros por minha constante falta de fôlego. Quando parei consegui correr, e só aí entendi as razões de tantas broncas...
Mas atualmente eu sequer consigo subir escadas, elas me cansam apenas com um olhar. Você provavelmente deve estar rangendo os dentes de tanta raiva, acalme-se... quando eu terminar o meu relato você provavelmente entenderá o porquê de tudo isso e quem sabe até apareça aqui para me dar um abraço e dizer que tudo vai ficar bem.
Infelizmente, dessa vez não acreditarei em você. Porque nada, nada mais, vai ficar bem.
Vou parar por aqui, minha mão dói muito e a baixa de temperatura me faz tossir. Percebi agora o quão tarde está e foi só aí que me dei conta. Escrevi tão pouco para tanto tempo...
Espero logo receber a sua resposta, provavelmente cheia de interrogações e exclamações, peço por favor que não se exalte e nem invente de vir aqui. Com o tempo saberás de toda a minha história, ou pelo menos a parte da história em que não participas, mas enquanto isso apenas me leia. Tudo o que preciso é de alguém que leia estas palavras, vindas de tão longe em mim.

Com dor mas ainda com beijos,
Amélia"





P.S.: Digamos que isso seja apenas um começo, com continuações. O título foi inspirado por um poema que será postado no decorrer da história. Espero algo de bom disso tudo.

P.S.: Feliz dia dos pais para todos os papais!


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ser Sergipano


Ser Sergipano é ouvir o desdém com que alguns baianos falam mal daqui, sabendo que apesar de tudo, eles não conseguem passar (ou pagar) na faculdade Baiana e vêm estudar (e morar) em nosso Estado e a partir daí se apaixonam pela terra. Ouvir alguns paulistas reclamarem que aqui é muito pequeno, que parece uma província, sabendo que eles morrem de inveja por termos tudo tão perto, sem precisarmos, por exemplo, pegar dois trens e três ônibus, respirando fumaça, pra ir trabalhar.

Ouvir de alguns cariocas e baianos (e paulistas também) que a noite daqui é muito parada, que não tem nada, sabendo que apesar das infinitas opções presentes na cidade deles, não podem curtir quase nada, porque a violência absurda não deixa sem falar na distancia. Aqui não nos falta nada em termos de diversão, temos liberdade pra sair praticamente na hora que quisermos e o melhor, com tudo perto. Não precisa nenhum maratonista e nem tão pouco louco pra ir à praia a pé em Aracaju, mesmo morando em bairros teoricamente mais distantes da praia (é a vantagem de estar na capital do menor Estado da Federação). Poder dar uma passeada na orla a qualquer hora do dia ou da noite sem muita preocupação, fazer um cooper na 13 de julho, e dar uma descansada no mirante. Até pra estacionar o carro levamos vantagem, pois os flanelinhas daqui são mais educados e mais baratos. Fui estacionar um carro em Salvador uma noite e o flanelinha só faltou me bater, dizendo, com impressionante "convicção", que eram R$ 4,00 adiantados... Ai de mim se discordasse!

Ficar na porta de casa até duas da manhã? Tranqüilo. Dar uma chegada lá na ponta da ilha, na Atalaia Nova, e ter noção do que é tranqüilidade, tomando uma cerva bem gelada, contemplando a grande Aracaju. Dar uma passada na praça da catedral, comer um acarajé, trocar uma idéia com a galera no fim de tarde na calçada da Igreja (essa é massa!). Tomar uma gelada no Bar do Alves, saboreando um gigantesco pastel de caranguejo. Falando em caranguejo, travar uma batalha na paulada com o crustáceo lá no Amanda, e de quebra dar uma azarada nas sereias que por ali exibem sua beleza. Dançar um pé de serra quente lá no Cariri. Brincar o pré-caju, na pipoca ou no bloco, com espaço e tranqüilidade, e ainda poder aproveitar nosso carnaval em Pirambu, na Atalaia Nova ou em Neópolis com os amigos. Ter o melhor São João do Brasil em Aracaju ou em Rosário do Catete, Itabaiana, Capela, Areia Branca e tantos outros municípios, sem falar nas outras festas que preenchem nosso calendário, como a Festa do Mole e o Coco-Folia.

Pagar por um show de um artista sergipano e lá mesmo encontrar todos os outros, e como em nenhum outro lugar, poder pegar autógrafo, conversar naturalmente e até, quem sabe, tornar-se amigo de todos eles. Existe por acaso outros seres como Amorosa, Antônio Rogério & Chiko Queiroga, Minho-San-Liver, Patrícia Polayne, Sergival, Sena, Rogério, Paulo Lobo? Não... Essas pérolas só em Sergipe, onde tem som pra todos os gostos: Xotebaião, Reação, Naurêa, Alapada, Lacertae, Karnecrua etc. E viva a Rua da Cultura! Quer mais conhecimento? Leia um livro sergipano! Coivara da Memória - Um Clássico! Santo Souza - Um Mito Vivo!

Conviver com as mulheres mais bonitas do País (não é só minha opinião) e tem mulheres de todos os cantos do país aqui. Pra quem nunca reparou, aqui em Sergipe tem muuuuuuita gata. Conseguir se deslocar pra fora da capital em apenas 20 minutos. Ir pra maioria dos lugares na cidade gastando em média 10 minutos. Pegar um cineminha com R$ 10,00, tomar uma cerveja com R$ 1,90. Pagar às vezes R$ 10,00 pra entrar em uma boate. Entrar num ônibus e ir pra qualquer ponto da cidade e/ou algum interior pagando apenas uma passagem de ônibus, isso se o motorista não for um conhecido seu e sua viagem sair de graça (porque em qualquer lugar aqui estamos sempre sujeitos a encontrar um conhecido nosso).
Ser um povo muito prestativo e, acima de tudo, ser muito feliz só por saber que moramos no único estado Brasileiro que, além de ter tudo que os outros tem, ainda goza de algo muito mais importante: a liberdade!


Não é de minha autoria, mas é bem legal.
A imagem é da Orla daqui :]

Chutes

Acordou irritado, gosto de vômito. Saiu chutando tudo. Cachorro, móvel (ouch!), papel, lixeira. De repente tropeçou, caiu. Se estava louco não sabia. Mas tudo de repente passou a chutá-lo. Levou chutes aqui e ali. Caiu, se machucou, pediu para parar.
E acordou assustado, nem tão irritado. Se levantou e nem sequer olhou para o cachorro.
Maldita bebedeira.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sobre beleza

Olá!
Como ultimamente eu não tenho tido idéias para textos ou coisas assim eu simplesmente vou postar um vídeo. Mas não se preucupe, meu blog não vai virar um canal do Youtube. É apenas uma fase, logo eu volto a escrever como antigamente.

Beautiful - Christina Aguilera


Ok, vou confessar que eu simplesmente não gosto muito dessa cantora, mas esse clipe é simplesmente incrível. A música faz a gente pensar em milhares de coisas.
O interessante desse vídeo é como ele mostra cada pequeno pedaço esquecido e excluído da sociedade. O estranho é que comum é confundido com maioria. Se você está na maioria você é aceito, mas se sai dela acaba-se. As vezes você é excluído, as vocês você se exclui...

Temos exemplos bem clássicos e batidos como o casal gay, sinceramente esse assunto de homossexualidade já está bem batido e eu realmente não estou afim de aprofundar, sabe por quê? Amor é livre, você ama quem você quer do jeito que quer. Seja homem ou mulher, não passa mais de um corpo dentre tantos outros, mas se você ama, se você se apaixona é simplesmente pelo jeito da pessoa por como ela se comporta, por suas expressões... e mesmo aqueles que só se sentem atraídos fisicamente, e daí? Não tem por que ver como algo horrível e nojento.
Junto desse contexto está a drag queen, mostrando como várias pessoas simplesmente não se sentem bem como são e justo quando conseguem algo por si mesmas são julgadas ridicularmente.
Então caminhamos para o rapaz magrinho, a moça magrinha cujo sonho é emagrecer ainda mais e a moça que gosta muito de moda.
Eles são o principal alvo da cultura de massas, o principal alvo de muitos publicitários e marcas. Pessoas desprovidas de qualquer auto-estima exatamente por sairem do comum. Já conheci várias pessoas assim e confesso estar de uma certa forma no meio desses seres com baixa auto-estima.
E finalmente vemos os excluídos de forma visível e gritante como a moça cujas amigas batem e o rapaz punk.
Esses últimos só servem para ratificar toda a temática 'cuide da sua vida'. Quer dizer, no século XXI não aceitar certos estilos e certos modismos é provar o atraso cultural em que muitos estão incluídos, ridículo.
E sabe, por mais que digam que somos muito feios, gordos, estranhos, nos vestimos mal, temos péssimo gosto para livros, música e outros... somos bonitos sabe? Ao nosso próprio jeito, palavras não devem nos abalar por mais que doam.


A letra da música só para constar:

Beautiful
Christina Aguilera
Composição: Linda Perry

(Don't look at me)

Every day is so wonderful
And suddenly, it's hard to breathe
Now and then, I get insecure
From all the pain, I'm so ashamed

I am beautiful no matter what they say
Words can't bring me down
I am beautiful in every single way
Yes, words can't bring me down
So don't you bring me down today

To all your friends, you're delirious
So consumed in all your doom
Trying hard to fill the emptiness
The pieces gone, left the puzzle undone
Is that the way it is?

'Cause you are beautiful no matter what they say
Words can't bring you down
'Cause you are beautiful in every single way
Yes, words can't bring you down
So don't you bring me down today...

No matter what we do
(no matter what we do)
No matter what we say
(no matter what we say)
We're the song inside the tune
Full of beautiful mistakes

And everywhere we go
(and everywhere we go)
The sun will always shine
(sun will always shine)
But tomorrow we might awake
On the other side

'Cause we are beautiful no matter what they say
Yes, words won't bring us down
We are beautiful in every single way
Yes, words can't bring us down
So, don't you bring me down today

Don't you bring me down today
Don't you bring me down today


P.S.: Desculpem-me pela vinheta do começo. Todos os vídeos 'comuns' não poderiam ser colocados nesse formato aqui.

Agradecimentos

Hoje eu gostaria de agradecer ao mimo ganho! Quem enviou este foi a J., dona do blog Oh My God que é super legal e está aí ao lado para quem quiser conferir. Eu devo indicar para mais sete blogs, então vamos lá!



Rafael Sica, quadrinista gaúcho e super criativo, sempre estou checando as suas atualizações e me divertindo bastante com os desenhos. O blog está aí ao lado.

Estado de Circo, blog do jornalista Rodrigo Borges. Muito legal e sempre trazendo comentários hilários sobre acontecimentos do cotidiano.

Focalizando Idéias, blog do Lucas. Amigo fiel, um quase jornalista (XD), bom escritor. Como seus posts têm conteúdo variado eu vou apenas indicar uma ida!

P.S.: Me disseram que eu deveria indicar sete blogs, mas enfim... não conheço 7 blogs que eu considerem brilhantes, com o tempo eu passo adiante.


Outro agradecimento!

Pois é, hoje é o dia da educação! Meu agradecimento vai para todas as pessoas que já passaram por aqui em tão pouco tempo! O legal foi descobrir que não são pessoas apenas do Brasil e sim de vários cantos do mundo!
Confiram o mapa pelo Google Analytics:



Pois é, meu blog terá que ser escrito em mais de uma língua!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Coias aleatórias

Hoje eu vou falar de outra coisinha que eu gosto. Para-para!
Como eu não saberia explicar exatamente do que se trata (eu provavelmente diria que é aquela dancinha japonesa que lembra muito a macarena e quem fosse entendido no assunto me daria uma surra...), vou colocar aqui a explicação wikipediana da coisa (Ê, eu sei fazer neologismo 8D!!!) porém, todavia, contudo talvez a Wikipedia leve a surra por mim afinal nenhuma coisa livre é muito certa.

"Para Para
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Para para)
Ir para: navegação, pesquisa

Para Para (パラパラ, também conhecido como "Para-Para" ou "ParaPara"?) é uma dança japonesa popular solo. Diferentemente de dança de clube e danças de festas rave, ela é mais específica, com movimentos predeterminados para cada música, e todos fazem os mesmos movimentos ao mesmo tempo, assim como dança sincronizada.

Acredita-se que o Para Para começou a existir na década de 1970, porém não tendo conseguido muito destaque fora do Japão até recentemente. Hoje, a dança Para Para é conhecida mundialmente, mas principalmente na Borda do Pacífico.
Índice"

Pois é, não muito diferente do que eu disse. Tem toda uma historinha muito bonitinha. Mas é muito legal de dançar cara!
É tão legal, tão legal que umas cem criancinhas desocupadas se juntaram para dançar em pleno Akihabara!
Para os que não sabem, dessa vez consigo explicar, Akihabara é um bairro famoso do Japão (lembra das garotas Harajuku, quase a mesma coisa.) porém nesse bairro a ênfase é dada em artigos tecnológicos, jogos etc, etc. Ou seja um lugar perfeito para juntar um bando de otaku, embora não seja nada legal chamar um japonês disso maaas nós brasileiros sempre gostamos de modificar as coisas, pois é se você não tem coragem de sair de casa com cosplay de Jaspion o pessoal que freqüenta Akiba, apelidozinho fofo dado por nativos, vai e vai todo dia e ainda se junta para dançar para para no meio da rua.
Eu fico pensando, se a gente faz uma coisa dessas no Brasil vai rolar tanto tiro tanta perseguição que para sempre os fãs de anime e mangá vão ficar marcados como malucos que nem aconteceu naquela polêmica história dos RPGistas e pessoinhas-felizes-que-jogam-Magic...
Engraçado seria ver as 'Pérolas Otakianas' dos ofendidos...

Fiquem com os vídeos e não esperem um vídeo meu, já está no youtube (ahahaha) mas eu não colocarei aqui :P.


«- Hare Hare Yukai, mais ou menos o 'original'

Ahahaha versão Pikachu!



Pessoinhas dançando em pleno Akihabara



Então, aqui estão uns vídeos para vocês darem uma olhada.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Um pouco de trabalho não mata

Pois é, para vocês verem que eu não sou apenas uma moça estudante e sedentária. Eu trabalho.
Essas fotos aí mostram um pequeno, grande, projeto. Minha roupa para o final do ano, juntamente com outra (ainda por vir).
Não sei se deu para perceber, mas na coluna do meu perfil e etc., tem uma foto com o nome 'Paixão'. Sim! Sou dançarina, do ventre na verdade, e amo muito muito isso. Por isso essa pequena parte do post de hoje será assim. Espero que gostem das fotos. Os materiais.


O sutiã, dá para ver o desenho?

Pois é, aí está o meu projeto. Aos poucos eu vou colocando novas fotos dele até a sua finalização. Com certeza vai demorar mas eu pretendo adiantar bastante.

Boa noite e... até daqui a pouco, será?

terça-feira, 22 de julho de 2008

Mais um dia, mais uma agonia.



Não não, acalmem-se eu não estou agonizando. Era só uma brincadeira já que eu simplesmente estou sem idéias. Pensei em colocar uma música aqui (com um mini player, claro) vai ficar legal?
Enquanto estou sem idéia, vou trazer mais um texto que agradou aos meus vizinhos de porta.

~ Aquilo
Toda vez que você se imagina em um bar, com os olhos ardendo e acompanhados de lágrimas. Você também imagina que 'aquela' pessoa vá entrar pela porta. E uma música romântica toca de fundo, então tudo fica bem.
Aí você vai para aquele bar sujo, que só dá empresário falido e prostituta meia boca.
Se senta e pede uma dose, de whisky por favor, então começa a lembrar de toda a merda que já foi a sua vida. Começa a imaginar a merda que ela vai ser. Lembra daquele compromisso que você perdeu, lembra dos foras catastróficos que você já levou.
Então as horas vão passando, aos poucos mais doses você vai tomando. Chega o momento crucial.
Você já dispensou aquela prostituta que acariciou sua coxa com terceiras intenções. Já quis tomar veneno e até chegou a pedir para o garçom te trazer um pouco.
São quase duas da manhã e o vazio do bar só é parcialmente preenchido por aquela música antiga de mal gosto que o dono costuma sempre colocar.
A música é péssima, música de corno, daquelas bem bregas. Mas incrivelmente você se sente tocado, de repente aquela letra conta demais sobre a sua vida. Aí você pensa, fudeu!
Começa a chorar. Chorar mesmo, chorar de soluçar. Começa a lembrar daquela vagabunda, e é só agora que você lembra de chamá-la assim. Sim, 'aquela'. Aquela que em suas fantasias entrava pela porta do bar só para dizer o quanto te amava e o quanto havia sido burra em te trocar por outro. Que você é homem da vida dela.
Aí, meu amigo, complica legal. Você chora mais ainda, bate na mesa. Pede mais uma, limpa o nariz na barra da camisa. Deplorável.
Você olha para o lado e só tem aquela mulherzinha. Sim, aquela de saia curta e maquilagem barata que havia passado a mão descaradamente na sua coxa. Você a chama com o dedo, ela vem e senta. Sem nem perguntar se pode, já vai pedindo uma dose por sua conta. Mas você não se importa afinal, foda-se! A sua noite já foi estragada e você tem a certeza de que ainda vai 'chamar Raul' muitas vezes, fora a ressaca do outro dia. E a prostituta lá, te olhando e se perguntando se você sequer aguenta se levantar. Você a olha e decide pelo menos terminar a noite se dando bem.
Chama o garçom, paga a conta, sendo roubado é claro. Pega a puta pelo braço e sai arrastando até o motel barato mais próximo. O mais legal é que você mal consegue desabotoar a sua calça. A puta ajuda, afinal esse é o trabalho dela. Mas o mais legal ainda é que você sequer consegue comê-la. Bêbado demais, tonto demais. acaba caindo e pelo chão ficando.
Para depois ser acordado pelo dono do motel barato. A puta já foi, e é claro levou sua carteira, você está com uma puta ressaca.
Só para se lembrar do quanto a sua vida é uma merda e de como ela só pode piorar.


A propósito, macaquinho legal não?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Primeiro post, existe título mais clichê?

Essa é a minha nova casa. Como é bem nova, ainda estou mobiliando. Como todos não consegui me mudar antes do término das reformas e aqui estou eu! Entre a poeira e a gritaria dos pedreiros daqui. Estou feliz de qualquer jeito! Antes eu morava lá no UOL, era um lugar lindo, lindo mesmo, mas muito complicado, mudanças em minha vida fizeram-me optar por algo mais simples mas leve e por isso vim para cá. Aposto que vou gostar muito daqui e me dar bem com a vizinhança!
Espero também receber muitas visitas, para que todos conheçam o meu novo lugarzinho. Por enquanto vou postar algo antigo, da outra casa, sabe como é né? Tem sempre alguma besteirinha que a gente traz da mudança, algo que simplesmente não pode deixar de vir.
Esse texto foi bem elogiado e eu gosto bastante dele. É pequeno, simples mas é como eu gostaria de ser agora.
Ah é, quanto a minha casa antiga? Bem, não pretendo destruí-la... vou visitá-la e espero que também a visitem.
Aqui vai o endereço: http://ctrl13.zip.net

Viver é complicado.

Viver é a coisa mais estranha que temos de fazer. Você acorda e tem que ir para lugares que te mandam, volta para casa e tem que comer porque o seu corpo precisa. Você tem que dormir, senão você cai por aí. Você tem que estudar, senão não terá nenhum trabalho. Você tem que trabalhar e trabalhar, para no final das contas não juntar dinheiro algum. Seguir uma rotina ditada por todos, quando a vida é sua. Você tem que conviver com outras pessoas senão enlouquece mas do mesmo modo que convive, tem uma mania horrenda de viver como se não tivesse ninguém ao seu redor. Viver é complicado demais. Um dia você se apaixona, acha que é tudo lindo mas aí o seu coração cai aos fragalhos. Um dia você fica doente e por causa disse perde muita coisa interessante. Um dia você sente falta de pessoas que nunca conviveram com você. Um dia você se pergunta qual seria o nome daquele sorveteiro que te viu crescer. E assim vai, viver é complicado.Um dia você morre e ninguém vai lembrar de você. Porque entre viver e morrer talvez não exista diferença alguma.