sábado, 31 de janeiro de 2009

A queda dos Romanov



A história dos Romanov me fascina desde a primeira vez que estudei Revolução Russa. Na verdade a Rússia me fascina. Afinal, não é todo dia que vemos um país cuja economia não é das melhores ser tão respeitado no cenário mundial. A Rússia faz parte do G8 e está muito longe de ser a 8º maior economia. Antes de invadir o Iraque o presidente dos EUA foi "consultar" o presidente russo. Claro, existem várias outras coisas e fatos mas esses dois são os que mais chamam atenção.

Voltando o foco para o início, estou lendo um livro muito interessante cujo título é o mesmo do post. Este livro conta com detalhes os últimos momentos da família Romanov e conta também com documentos traduzidos. Pode parecer estranho mas quando se trata de história gosto de saber o que está por trás dela, quais foram os caminhos, os impasses, enfim tudo o que os livros didáticos não trazem.

Fatos como... Nicolau nunca querer ter sido czar, preferindo ficar com a sua família e sua amada Sunny (apelido carinhoso para Aleksandra), preferir ir para frente de batalha ao invéz de tentar amenizar o povo, que faminto e desejoso de mudanças transformava a capital da mãe Rússia em um verdadeiro caos.

Saber por exemplo que a czarina Aleksandra numerava as cartas enviadas para seu 'doce amado' e assinava como sua 'velha mulherzinha'. Ver que existia amor por trás da guerra. Um amor talvez não tão comum para época já que a Rússia mantinha muitos costumes do século XVI em pleno século XX.

Descobrir que as mulheres Romanov foram as últimas a morrer por terem mandado fazer uma espécie de colete com as jóias que puderam trazer de seu palácio e que na verdade os Romanov não esperavam morrer no dia em que foram fuzilados e sim mudar de cativeiro e antes disso tirar uma bela foto para provar ao povo que a família real continuava viva.

Ou simplesmente ficar boquiaberta ao saber sobre a primeira vez que Rasputin estancara o sangue do pequeno Aleksei: por telefone. Entender o porquê do governo ter ficado nas mãos dele enquanto Nicolau estava fora e me perguntar sobre as origens de tão misterioso homem. Saber sobre os escândalos, sobre sua morte planejada. Descobrir sobre a carta encontrada nas coisas dele. Tal carta dizia que ele tinha conhecimento de sua morte iminente e que se esta fosse causada por alguém da família toda ela estaria morta em um ano. E é claro ficar mais boquiaberta ao ver sua "praga" se concretizar.

Por esses e outros motivos, decidi postar aqui as cartas do livro. Na dat original em que foram mandadas. Quem acompanha o blog a algum tempo vai lembrar de posts onde eu falava sobre ciência. Pois bem, história é uma ciência talvez não tão objetiva mas é através dela que procuramos entender alguns fatos atuais e até mesmo tentar consertá-los.
Espero que gostem, eu pelo menos adorei.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Uma viagem, uma explosão

Voltei, voltei. Mas não completamente. Parte disso está descrito no título. Sim, meu computador explodiu, claro que não da forma exagerada que parece ser. Primeiro vamos aos poucos detalhes de minha viagem.
Tudo correu normalmente e como o esperado. Infelizmente não pude conhecer muito da cidade já que passei poucos dias, vi de perto alguns cartões postais e toda aquela burocracia turística. Foi bastante divertido ver o meu irmão. Voltei na segunda às 2h, no outro dia tinha aula (pode ter certeza como isso foi "animador").
Ah é, pulei a parte da explosão. Então, depois que cheguei decidi conectar para escrever aqui algo preparado na viagem. Liguei e... er, um pequeno clarão e um barulho não muito característico. E assim fiquei sem computador e na verdade ainda estou.
No primeiro final de semana fui para uma grande festa conhecida como 'Pré-Caju' que é basicamente uma prévia carnavalesca/micareta. A música não agradou muito, como o esperado, mas o que realmente agradou (ou agradaram) foi o belo desfile de "áreas de lazer" sem camisa. Posso dizer que do camarote tive visão privilegiada de tanta fartura muscular. Fora isso, diverti-me vendo travestis mostrando os seios e rebolando por aí. Vi algumas brigas igualmente divertidas e só. Sei lá, festas como essas não são a minha praia e só fui porque consegui uma vaguinha a tempo. Mas para quem gosta de muita gente, muita "área de lazer" e muita bebida, vale a dica.
Fora isso a minha vida tem sido basicamente estudar. Estudar de manhã, estudar pela tarde e... claro que dormir a noite. Mas este é o último ano de uma fase então não custa nada ralar um pouquinho e deixar provado em meu currículo que eu sou no mínimo esperta.
Claro, meus planos não terminam por aí. Mas por hora vou apenas relaxar e fazer a minha parte com empenho. E ver se finalmente os meus frutos serão colhidos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Brasília

Devo estar chegando em Brasília agora. Coisas novas me esperam, coisas novas e igualmente... misteriosas? Não sei. Só espero ter boas fotos, lembranças e histórias. Espero não voltar dessa cidade mais triste. Irei matar as saudades do meu irmão também, embora eu não tenha sentido tanta falta assim dele.
Sinto-me um pouco culpada, mas acho que não é só culpa minha. Afinal ele quase nunca parava em casa. De qualquer jeito, se tudo der certo, próximo estou indo morar com lá.
E até próximo ano ainda restam alguns dias... que eventualmente passarão rápido, rápido demais para muitas reações.
Enquanto isso eu fico aqui no avião tentando matar o tédio. Quem sabe eu arranje alguém para jogar Uno.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Prêmios

Bom, agora eu posso passar adiante os prêmios. Estou feliz de ter recebido o mesmo duas vezes :D!

Prêmio dardos :





Regras:

1 - Aceitar exibir a imagem. ◄
2 - Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.
3 -
Escolher 15 blogs para entregar o Prêmio Dardos. (Não tenho 15, não tenho 15!!)

► Indicados:



O que elas estão lendo!?

E quem é que sabe?

Bem isso foi o máximo que consegui. Metade dos donos desses blogs sequer sabem da minha existência mas eles podem ter certeza que eu li pelo menos mais da metade dos arquivos. De alguns li o arquivo inteiro então... acho que merecem :D
Eu poderia indicar o Oh my god denovo, mas achei que a coisa iria ficar muito "bate-e-volta"

Agora o segundo prêmio!



6 Regras:

  • Linkar a pessoa que te indicou.
  • Escrever as regras do meme em seu blog.
  • Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
  • Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
  • Deixe a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
  • Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.
6 coisas sobre mim:

  • Sou nostálgica (muito)
  • Amo dançar
  • Sou desastrada
  • Perco o amigo mas não perco a piada
  • Sou esotérica
  • Gosto do mar
6 links:



That's all folks!

Mudanças

Não sei se deu para notar mas o blog está de cara nova. Sempre fugi muito do fundo preto mas acho que acabei sendo pega por ele! Gostei dessa fada porque ela traduz o subtítulo, ela tem asas porém está deitada preguiçosamente em uma rosa... é gostei disso! Em breve colocarei a imagem original ao lado para possíveis comparações e devidos créditos.
Nada muito maior para comentar, exceto a segunda vez que fui indicada ao 'Prêmio Dardos' e o 'Prêmio 66' cujos selos ainda não consegui pegar mas assim que conseguir postarei aqui e farei as devidas indicações e tudo mais.
Viajarei amanhã às 3h da tarde e só volto na segunda-feira (ainda nem olhei o horário) então ficarei um tempo sem postar ou deixarei algo programado para preencher os dias da minha ausência. Utilizarei muito essa ferramenta de agora em diante já que minhas aulas voltarão e esse ano será bastante pesado.
Sem mais comentários, espero que gostem da nova cara do blog que talvez não se chame mais 'Esquizofrenia Coletiva' ou talvez sim. Por enquanto ele vai ficar só com o subtítulo.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Insônia


Não tomo café faz muito tempo. Tomei Coca-cola mas não sei se ela está tão poderosa como o café. Comi Mc Donalds e tomei uma casquinha (será que foi isso?), depois tomei leite com Nescau (aposto que foi isso!), como não teve mais jeito passei a escrever e escrever. Escrever para matar a saudade e para me manter mais perto de pessoas queridas.
Não pude ver o sol nascer, mas deu 7h e 30min da manhã e eu ainda estava acordada tentando achar explicações para o motivo da noite em claro. Juro que tentei dormir, juro mesmo. Não foi por ter ficado assistindo tv, talvez seja ansiedade.
Ansiedade dos dias por vir e das experiências a serem realizadas, ansiedade de um ano que com certeza irá mudar e muito a minha vida. Só espero que para melhor.
Enquanto não dormia comecei a pensar nos rumos tomados por mim. Como seria se eu tivesse aceito o pedido daquele rapaz que pedia apenas uma tarde? Apenas uma tarde comigo, nada mais. Ou aquele que queria uma festa, uma ida ao shopping ao meu lado. Por que diabos eu fui trocá-los por um que não pedia coisas bobas mas me fazia entregar minha vida em uma bandeja? Pensei em maneiras de encontrar-me com o destino ou fazê-lo fluir ao meu gosto. Escrevi uma carta, em meu diário, no diário-presente. Assisti a programas interessantes outros nem tanto.
Quando às 9h eu decidi tentar dormir, não pude. Ligaram para mim às 10 e logo depois às 11. Conversamos, rimos e eu fiz piadas com meu estado. Sinto falta disso de conversar com pessoas amigas e rir, fazer piadas e rir ainda mais. Lembrar momentos principalmente isso, pessoas e lugares.
Ainda não consegui dormir, tenho a esperança de que esta noite seja a mais bem dormida da minha vida. Algo como sonhos cor-de-rosa e um gosto alegre de manhã.
Realmente preciso disso, desses sonhos e risadas que tanto me fizeram falta em 2008. Preciso daquela esperança passageira de janeiro. E por falar nisso, colocarei aqui uma passagem do livro

'O Cemitério'
de Stephen King:


Primeiro algo que discordo:

"O ser humano comum leva sete minutos para mergulhar no sono, mas, segundo a Fisiologia Humana, de Hand, o mesmo ser humano leva de quinze a vinte minutos para despertar. É como se o sono fosse um poço, de onde sair é mais difícil que entrar."
Após horas como as minhas é difícil acreditar na parte em negrito.

"Se tenho no inicio do ano um período de duas semanas em que não morre ninguém, Lou, posso contar que, mais dia menos dia, terei outro período de duas semanas com dez funerais. Raramente o surto ocorre em novembro e nunca perto do Natal, embora as pessoas achem que morre muita gente no fim do ano. Essas idéias sobre mortes no Natal são pura tolice. Pergunte a qualquer agente funerário. Em geral as pessoas estão realmente felizes na época do Natal e querem viver. Por isso vivem. (...) "

É sobre essa esperança que falo. Espero poder tê-la mas de forma plena e não terminar como esse trecho:

"Então chega o velho e cruel fevereiro e é como se elas se cansassem da luta. O câncer simplesmente as embrulha como um tapete. Em 31 de janeiro, estão a pleno vapor, atingem o máximo da vontade de viver. A 24 de fevereiro já estão enterradas. As pessoas têm ataques do coração em fevereiro, derrames em fevereiro, colapso renal cm fevereiro. É um mês bem ruim. As pessoas estão exaustas em fevereiro."


sábado, 10 de janeiro de 2009

20 e poucos anos

Achei esse texto incrível e decidir colocar aqui.

"Ah, as mulheres de vinte anos! Entre vinte e trinta. É o que há de melhor em mulheres no Brasil. E, antes de ser tachado de velho tarado, aviso: não estou falando do corpo, não. Mas da cabeça. É a cabeça menos preocupada em se tornar linda fisicamente. São lindas, simplesmente são . Desde a geração da minha bisavó (nascida no final do século 19) eu não vejo mulheres brasileiras tão autênticas. Tão elas. São elas, entre 20 e 30.


E eu acho que eu vou arriscar um palpite. Elas são filhas do que já houve de mais doido e revolucionário neste Brasil. São filhas de ex-hippies, ex-lideres políticos estudantis ou de outras minorias, filhas de pai que já fumaram (e a maioria tragou), filhas de quem viu o homem subir no espaço e dizer que a terra é azul e, especialmente, filhas de feministas quase ortodoxas. Enfim, filhas de uma geração que lutou para abrir portas.

Os seus pais, por serem iniciantes (além de muito jovens) em suas rebeldias, foram extremamente radicais. Me lembro de uma amiga feminista que não admitia que um homem segurasse no seu cotovelo para ajudar a atravessar a rua. Mas as mulheres de vinte não são feministas, são fêmeas. Ponto.
E as mulheres, que hoje têm entre 20 e trinta anos, souberam amenizar todo aquele nosso radicalismo. Parece simples, mas já nasceram com a sabedoria e a revolução que seus pais fizerem. Alguns, até morrendo.
Tudo isso além, é claro, daquela tatuagem que entra para dentro do biquíni, só pra gente ficar imaginando o que é aquilo e onde vai dar. Além, é claro, daquela orelha cheia de brilhantezinhos. Além, é claro, daquela certeza de quem sabe que é. Além, sobretudo, do tom que vai do cor-de-rosa ou jambo verde-amarelo.

Antes mesmo de começar a escrever sobre você, que tem entre 20 e 30, recebi um mail de uma de 22, jornalista e emancipada:
“Meu querido, mulher de 20 e poucos anos, não fica rindo quando fuma um baseado, não. Fica sim, louca para ficar, para experimentar todas as sensações que, por ter 20 e poucos anos, ela ainda não conhece. E não há nada mais excitante do que a curiosidade - principal qualidade da mulher de 20. E com 20 anos essa curiosidade vem livre de medos e receios, pronta para usar e aguçar.

Mas o melhor de tudo é que com vinte e poucos anos vc acredita que a vida é simples; que nós vivemos do que acreditamos; amamos tudo e todos, queremos dar e receber muito amor; conhecer gente, trocar energias, pegar um pouquinho de cada pessoa que passa pela nossa vida, desejar apenas fazer o bem, ser uma pessoa boa. Papinho bicho grilo este, né? Pode ser, mas tão mais saudável do que pensar na barriguinha que tá crescendo, no botox que é caro, no cabelo que precisa de escova, no medo de envelhecer e etc”...

Ah, as mulheres de vinte... Abreviam tudo!
A maioria delas já é mãe. São mulheres que convivem com filha, mãe e avó. Algumas até com bisavó. Apenas elas podem tirar proveito de viver um século inteiro sem sair de si mesmas. Aprendeu com a avó, com a mãe e agora se assusta com a própria filha. Que não a chama de senhora, onde já se viu? E a enfrenta na frente “das visitas”.
Demorou um século para surgirem as mulheres de vinte. E nos puseram nos nossos devidos lugares. Admiradores, fãs e, porque não dizer, pai de uma delas que me ensina, diariamente, que viver não é tão complicado assim. Basta ter vinte anos. Sempre. Mesmo tendo acabado de fazer 58!Ah, as mulheres de vinte anos! Entre vinte e trinta. É o que há de melhor em mulheres no Brasil."

Mario Prata

Roubado do: Complexo de Carrie

Olá 2009, aceita um vinho?


Esse post tem sido constantemente adiado. Como primeiro post do ano, teria que ser especial ou pelo menos diferente de todos já feitos aqui. Para isso, tenho escrito muito em meu diário e tentando encontrar no papel algo para tornar virtual. Não consegui encontrar ou pelo menos não pude, o bloqueio está me irritando cada vez mais.
A minha virada não foi como eu desejava e foi longe do que eu esperava. A maior parte foi chata, baixo-astral e qualquer outro adjetivo não muito feliz, já a outra foi boa e revigorante. Essa parte aconteceu lá pelas 8 da manhã quando tomava banho de mar. Não posso traduzir o que senti naquele momento, porém tenho certeza de que não foi uma fênix renascendo em mim e nem uma grande esperança de melhoras e risadas para 2009. O que senti nesse momento foi uma sutil muito diferença em meu pensamento, como uma pequena reorganização de desejos e ações. Não espero grandes conquistas ou grandes outras coisas e muito menos assisto ao fracasso que possa vir, apenas sento e faço a minha parte com calma, sem pressa, sem esperança mas sem pessimismo. Talvez fosse essa a chave para algo maior, algo oculto pela minha pressa de ter um passado divertido. Não direi que as rédeas foram tomadas como coloco todo ano no meu diário afinal elas não foram, continuo a mercê de um cavalo desconhecido e selvagem porém dessa vez eu sei onde me segurar para não cair. Espero poder tomá-las um dia e conduzir a carruagem para um lugar melhor aonde eu possa simplesmente viver.
Deixando um pouco de lado a parte séria, melancólia e talvez nostálgica, vamos aos motivos do meu título. No ano passado eu escrevi o primeiro post do ano com um título parecido. Dessa vez ofereço vinho pois ao oferecer café para 2008 acabei deixando-o ligado demais e acho que ele esqueceu o meu presente. Agora ofereço vinho para relaxar e descontrair. Uma tentativa um tanto frustrada mas fazer o quê? A gente caça com o que pode, já dizia aquela frase.
Vou colocar aqui alguns trechos que se repetiram nessa passagem:

Este começo de ano me foi um pouco chato, para não dizer nada divertido... mas, no final (ou no início?) ficou tudo bem, fui à praia, tomei banho de mar bem na virada e até pulei as famosas sete ondas mas me esqueci de fazer os sete pedidos a cada onda, é essas coisas acontecem.

Passei uma semana na casa de praia, tentando me isolar de tudo e de todos e mesmo não conseguindo completamente, deu pelo menos para relaxar a mente e pensar em coisas da minha vidinha legal. Tenho que dizer, ir para a praia de tardezinha e ver o mar agitado enquanto se está sentado na areia, é simplesmente incrível (sim, eu não fazia isso a muito).

P.S.: Não passei uma semana inteira e não pude me isolar tanto e nem relaxar. Porém fui andar na praia e pude colocar alguns pensamentos em ordem como dito no início.

Acho que por hoje é só, espero o melhor para todos!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Viva la vida

Tenho cantarolado essa música diariamente. As vezes começo a cantarolar baixinho no meio da aula, no meio do Uno quando a carta 7 acabou de ser jogada. Sei lá, ela entrou em minha mente e de repente não quer mais sair. Espero não começar a odiá-la ou simplesmente arranjar outra para tomar o seu lugar.

Geralmente quando uma música fica presa em minha mente há apenas duas maneiras para tirá-la: coreografá-la (no caso de músicas árabes, lógico.) ou aprendê-la. Pelo menos na parte da coreografia isso tem dado muito certo. Depois que danço essas músicas elas simplesmente saem da fase de cantarolar e caem naquela listinha de músicas passadas da validade. Quanto a aprendê-las, não lembro muito das vezes que essa tática surtiu efeito (ou será que simplesmente esqueci da música?). Talvez seja porque lá no fundo essa música representa algo para mim.

Eu sei, eu sei. Tá parecendo papo de doido, mas sabe o título costumava ser 'Esquizofrenia Coletiva' então... uma alucinaçãozinha ou outra não faz mal a ninguém. É que ultimamente as coisas têm saído um pouco da linha. Planos estão desmoronando como um castelo de cartas e eu sequer voltei a dançar. Acho que estou precisando de um tempo, não das férias que a pouco acabaram mas de um tempo longe de tudo e de todos. Respirar novos ares, conhecer novas pessoas e o principal: tentar ser eu mesma sem dar importância a terceiros.
Bem, enquanto esse tão sonhado momento não chega, vou continuar cantarolando Viva la vida...