quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Último dia do ano

Só mais um título clichê para que não passe em branco. Não tenho muito para dizer, estou na serra, deliciando-me com a natureza. Estou a meio passo de ser bióloga, me aguardem.
Um feliz ano novo
E dessa vez, não ofereço nada para 2010

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Teoria da Relatividade

Proposta por Eistein em alguma década do século passado, essa teoria serviu para muitas outras coisas. Nela surge outra dimensão, a do tempo. Variável assim como a massa e o comprimento dos objetos desde que um deles tenha velocidade comparável a da luz. Sim, a explicação está péssima e qualquer físico de beco iria brigar comigo por dar uma explicação tão ridícula. Mas o que eu quero falar não é sobre essa teoria. Não exatamente.

Para entendê-la é preciso abrir a mente. Sim, abrir a mente e esquecer que as coisas são fixas e imutáveis. Quando na velocidade da luz, tudo muda. O tempo dilata, assim como o comprimento. Massa se transforma em energia e vice-versa. O universo é o limite. Não é tão fácil compreender quando se tem uma mente fechada, uma mente cujo limite de velocidade é de no máximo 300km/h, para essa mente, tal velocidade é extremamente rápida e praticamente inalcansável. Para uma mente tão limitada, jamais um corpo poderia aumentar ou diminuir de tamanho. Mentes limitadas são um atraso. Elas atrasam a ciência, a sociedade, as relações. Estranho pensar assim? Não mesmo. Entender a relatividade é simplesmente saber que tudo é relativo. E tudo realmente é relativo. Para compreendê-la é preciso se desprender de tudo, abrir a mente e deixar-se viajar. Se mais mentes fossem abertas assim, garanto que o mundo seria um lugar melhor, mais habitável. Se mais pessoas fossem capazes de deixar-se levar, desprender-se de tabus e amarras toscas, tentar colocar-se no referencial do outro... caramba, seria um mundo bem legal de se viver.

Por isso aqui fica a minha mensagem de Natal, Ano Novo ou qualquer coisa que outras pessoas comemorem como rito de passagem:

Abram a mente, desamarrem-se, mudem de referencial. A velocidade da luz é para todos, mas nem todos são para a velocidade da luz. Para pertencer a esse grupo é só deixar-se liberar.

Vamos lá, esqueçam as amarras!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Eu

Eu sou uma pessoa comum, normal. Alguns me tacham de estranha, louca, grosseira, fria. Mas eu sou somente eu, uma pessoa de 17 anos. Não sou menina e nem mulher, estou no meio de uma ponte confusa e no entanto só quero sentar e observar os peixes a nadar. Posso ser a pessoa mais engraçada do mundo para alguns e ao mesmo tempo a mais irritante e grosseira para outros. As pessoas têm de mim aquilo que é ganho por merecimento. Sou perfeita em todos os meus defeitos, sou a junção de todos os livros, poemas, filmes e músicas que já ouvi e de todas as danças que já dancei. Tenho sonhos, ilusões e a maior parte do tempo estou perdida em pensamentos. Acredito na lei tríplice, acredito nas vozes da minha cabeça e que abraçar alguém quando essa pessoa menos espera é a melhor forma de demonstrar ternura.
Acredito que para tudo se tem um preço e as vezes nós simplesmente não podemos pagar pelo que temos. Gosto de ter mais de uma personalidade e confudir as pessoas com isso, gosto de como posso mudar meu humor facilmente, ok só as vezes, gosto de fazer as pessoas rirem. Não de mim, mas comigo. Quero ser sempre a pessoa com quem se pode contar e confiar. Não gosto de pessoas cruéis embora muitas vezes eu seja uma delas, não gosto de hipocrisia e de lugar comum, não preciso ser o centro das atenções para estar satisfeita. Não posso parar, preciso estar em constante movimento ainda que parada. Como disse um grande amigo: 'Sou uma garota agitada de desejos sedentários'.
Eu sou tudo isso e talvez mais alguma coisa.
Prazer em conhecer.