'Não gostou?'
'É horrível, nojento, assustador... é, é...'
'É você. Esse é o problema. Seus espelhos estão manchados e a sua vida reduzida a um buscar de prazeres mundanos e bacanais medíocres. De repente não há nada bom e todo o resto se resume a isso. Essa é a sua essência, e não é assim porque você é de fato uma pessoa ruim. Essa essência é sua porque você se resumiu a ela'
Antônito. Lágrimas escorriam por seu rosto. Era cruel demais, poderiam xingá-lo, batê-lo, humilhá-lo. Mas nada iria doer mais do que o vislumbre de sua própria essência.
Saiu pelos cantos, agarrando-se a memórias, tentando reparar seus erros, atenuar seus defeitos. Aquela era a sua essência e já era tão sua que em pouco tempo, pouco, pouco tempo, já voltara aos antigos costumes.
Porque a nossa essência é nossa, sempre o será. E quando notarmos sua realidade será quando menos poderemos mudá-la.
A uma taça feita de um crânio humano |
Escrito por Lord Byron | |
A Uma Taça Feita de Um Crânio Humano Mais val guardar o sumo da parreira Que este vaso, onde o espírito brilhava, Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça, E por que não? Se no correr da vida
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»E não, esse poema não é a essência.
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