quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Quem veio primeiro?


Ok. Não existe pergunta mais velha e igualmente irritante do que esta:
"Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?"
Pois é meus queridos! Hoje eu lhes darei a resposta e só porque estou de bom humor. Mas... sério mesmo, quem vem primeiro?
Para ter uma galinha é necessário um ovo, para ter um ovo é necessário a galinha. Então você fica puxando o fio, procurando respostas, gerando mil e uma galinhas e mais três mil ovos. Das duas uma, ou você faz um belo ensopado ou uma omelete super jumbo!
Deixando as piadas de lado (e é claro, a boa e velha enrolação para chegar ao final), vamos ao que as teorias nos dizem.
É chegada então a hora da grande resposta!




Eles nascem juntos.
O quê?! Sim sim, deixe-me explicar com palavras curtas (talvez não tão curtas). Eles nascem junto teoricamente. Ou seja, na evolução dos animais, quando nossa amiga galinha (que até hoje não sabemos por que atravessou a rua) surgiu juntamente com o ovo.
O problema está na própria pergunta e não na sua resposta. A pergunta correta seria: 'Quem veio primeiro, a ave ou o ovo?'. Afinal, estamos esquecendo que a galinha é uma ave e que não é a única a colocar ovos!
Para esta pergunta eu tenho a resposta correta. Que seria... (sem mais enganações e parêntesis com mensagens subliminares ou piadas) o ovo! Sim, aquela coisinha que a gente come de vários jeitos e que aumenta nosso colesterol.
Porém, você volta ao velho fio de um mistério quase insolúvel. Se o ovo vem primeiro, quem o colocou? Para essa nova pergunta eu tenho uma resposta visual!
Eu recomendo clicar na imagem para ampliá-la. Isso aí encima se chama cladograma e mostra a evolução dos animais. Não sei se notaram mas quando você chega nos répteis existe um tracinho que leva até as aves.
E aí está o motivo!
O ovo vem primeiro porque houve um réptil para colocá-lo!
Óbvio, parece um tanto insensato um lagarto colocar um ovo e de repente nascer um lindo pintinho. Mas nós sabemos que o processo evolutivo não aconteceu de um dia para o outro. Para um réptil colocar um ovo que desse origem a uma ave, foram precisos milhões e milhões de anos e muitas modificações anatômicas e fisiológicas.

Espero ter conseguido explicar de forma fácil e compreensível e é claro, ter dado a resposta correta a uma pergunta tão comum.


Se você encontrou algum erro na explicação, comente ^_^

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Tirando as teias [2]

Pois é, mais uma vez não cumpri qualquer promessa minha. Acho que simplesmente vou parar com promessas. Se eu simplesmente não prometer, talvez realmente aconteça.
Então, chega de projetos futuros e promessas para ajeitar pela milionésima vez o meu blog. Pois é, vou utilizar psicologia reversa comigo mesma. Tenho quase certeza que dará certo.
Vamos as razões!
Ultimamente eu tenho gasto mais de 50% do meu tempo estudando ou catando coisas na internet para estudar, foi quando eu descobri: o vestibular que eu vou fazer vai cobrar três matérias nunca estudadas por mim (pelo menos a fundo), ou seja, provavelmente ficarei nessa loucura por mais um ou dois anos.
Porém, como não sou de ferro nem nada, provavelmente esta será a minha válvula de escape (ou não).
Fora isso tem a dança (ela mesma!) e aquela roupa bonitinha que eu estava bordando no começo do semestre. Novidades? Ela não tem nem metade feita! Isso não é incrível? Meu quarto parece um depósito de livros, papéis, miçangas e insensos.
Não exageremos na dose, não está tão ruim assim (ou talvez esteja). De qualquer jeito, pulando todas as reclamações e coisas enfadonhas... vamos às notícias agradáveis da noite, afinal tem que ter não é?

Notícia nº 1: Após passar semanas e mais semanas, preparando e arrumando coisas para a gincana do meu colégio (que não receberá mais comentários do que esse), eu orgulhosamente anuncio que a minha sala foi a vencedora. Aí você pensa: 'Dã e daí?'.
E daí? E daí que ninguém acreditava, e daí que a coordenação estava contra nós (não entremos em detalhes para proteger a maior vítima nisso tudo: eu). E daí que eu passei de ano ahahah.

Notícia nº2: Recebi um selo muito bonitinho. Depois posto aqui e indico outros blogs. O único problema é que eu não conheço tantos blogs assim, então vai ser um pouco complicado indicar 15.

Pois é. Acabaram as notícias, são só duas sim senhor! Viram? A minha vida anda sem novidades e sem grandes motivos-comemorativos-dignos-de-uma-festa-de-arromba.
Quem sabe eu poste daqui a dois minutos só para quebrar o iceberg.

domingo, 19 de outubro de 2008

Nerdando (?)

Depois de falar um pouco sobre moluscos eu decidi modificar um pouco as coisas. Quem sabe falar mais sobre ciência neste blog. Claro, existem inúmeros blogs que tratam do mesmo assunto, mas eu vou tentar tratá-los pela visão de uma leiga.
Afinal embora eu seja muito fã de ciências biológicas e exatas, eu não sou lá um 'crânio' ou coisa parecida.
Espero que dê certo!

sábado, 18 de outubro de 2008

Nerdando




Provavelmente eu não posso me classificar como nerd. Porém, dizem os 'sábios', nerd é aquela pessoa aficionada por ciência. Tudo bem, não sou lá tão aficionada assim mas...
O fato é que passei mais ou menos duas horas buscando conteúdos de biologia, por causa disso vou lançar uma metáfora boba mas muito interessante.
Mas antes disso, vamos ter uma aulinha de biologia.
Vamos falar sobre o filo dos moluscos ou Phyllum Molusca (meu latim não anda lá muito bom, então...)
Eles são animaizinhos de corpo mole e viscoso, não apresentam corpo segmentado e podem no geral ter as seguintes características corpóreas:
  • Cabeça
  • Massa visceral
Logicamente, nem todo molusco apresenta essa configuração. Afinal, vamos nos lembrar da ostra, da lula...
E falando em configurações diferentes, vamos comentar apenas os que possuem concha. Mais especificamente os que possuem duas conchas, denominados bivalves.
Esses animais são bastante apreciados pelo homem. Afinal, quem nunca ouviu falar que ostra é afrodisíaco?
Até esse ponto, você deve estar se perguntando aonde vou chegar com tanta babaquisse.
É simples.
Sabe quando algo te magoa muito e de repente se torna um fardo na sua vida? Algo estranho e ruim que arruinou alguma coisa?
Faça desse algo uma pérola. Sabe por quê?
Resumindo bastante a história, a pérola vem de um corpo estranho que se alojou na ostra. Geralmente um grão de areia ou qualquer coisa de gênero. Para se proteger da ameaça, a ostra vai 'cobrindo' grão de areia com várias e várias camadas de nácar. Após aproximadamente três anos você tem uma linda pérola.
É estranho pensar dessa forma. Do mesmo jeito que é inspirador. Quando algo te machucar, fizer mal e você não conseguir expelí-lo, recubra-o com coisas boas. No final das contas você pode ter uma linda pérola.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Raridade

Meus posts por aqui têm sido mais raros. Assim como as visitas. O que me deixa deveras chateada, mas o que posso fazer? Nada além de confessar algo que está na cara: deixei o blog ao léu. Andei olhando as estatísticas descobrir que a única razão pela qual as pessoas entram aqui é uma foto ou um vídeo.
Realmente estou sem idéias e sem rumo algum, pelo menos em minha mente, para este blog. Ando irritada e sobrecarregada com a quantidade de aulas que ando tendo.
Desculpas à parte, espero melhorar isso aqui.

domingo, 12 de outubro de 2008

Nova Era

Deixando de lado a música. É isso o que vai acontecer aqui. O blog entrará em uma nova era. Notei que por causa do meu descaso as coisas tem andando mal por aqui. Então já está na hora de algumas mudanças.
A partir de agora vou adicionar coisas diferentes aqui para suprir a necessidade de textos e textos. Então, esperem!

domingo, 5 de outubro de 2008

Vá embora Jack

- Vá embora Jack e não volte nunca mais, nunca mais, nunca mais.
- O quê?
Ela falava dançando, com as mãos na cintura. Um olhar ridiculamente sexy e uma voz rouca. Ele se assustou. Jack não era o seu nome e ele sequer entendia a atual cena. Mas se contentou em rir e bater palmas tímidas.
- Vamos amor, canta comigo! - falava rindo e sem querer perder a pose-
- Eu não sei a letra e sequer tenho idéia do que seja isso.
- É uma música, mas deixa. Eu posso dançar para você mesmo assim.
E dizendo isso, foi até o som e au colocou a música. Começou a dançar e a interpretar. Ela cantava muito mal e dançava beirando o ridículo. Mas ele ria, ria como uma criança. E o melhor de tudo, ele se divertia. Se divertia como nunca. Era bom amá-la era bom tê-la. Foi quando ele se perdeu nesses pensamentos, nessa felicidade louca e constante que agora era parte de sua vida. Sequer percebeu quando a música terminou e ela ficou ali, fazendo inúmeras reverências esperando por palmas.
- Oi? Oi? Você está aí?
- Sim, sim, desculpe...
- Aposto que nem prestou atenção em mim...
- Claro que prestei, apenas me perdi em pensamentos
- Pior!
Ao ouvir isso, ele levantou-se. Trouxe-a para junto de si e disse em um sussurro:
- Eu estava perdido em você...
E como, como era bom estar vivo. E amá-la daquela forma.

sábado, 4 de outubro de 2008

Noivadas para fingir

'A primeira carta provavelmente deve tê-lo assustado. Desculpe-me, eu simplesmente estava influenciada pelos cigarros e as exatas três garrafas de vinho que agoram enfeitam minha parede. Pois é, ganhei outra mania irritante, enfeitar meu quarto com garrafas de bebida vazias. Confesso ser algo bem interessante.
Enquanto escrevo o sol entra pela janela, tímido e confortável, o dia ainda está nascendo mas eu não dormi. Minhas olheiras estão cada vez mais profundas mas eu acho que isso até me dá um ar sexy (eu e minhas loucuras).
Como previsto, a sua carta veio cheia de interrogações e exclamações. Confesso que consegui ouvir os seus gritos enquanto lia. Peço desculpas mais uma vez. Sei, passaram-se alguns anos e não é nada legal eu dar notícias estando na pior. Mas nos últimos quatro anos eu esqueci quem eu era, se nos últimos quatro anos eu estava irreconhecível, imagine agora. Talvez eu não tenha mais a aparência de um ser humano. Provavelmente estou exagerando, provavelmente a minha pele esteja mais saudável do que nunca, porém, é isto que eu vejo no espelho. As vezes eu fico parada, olhando nos meus olhos e me perguntando quem é aquela moça lá. Tão vazia, tão horrivelmente destruída.
Estou desesperando-o com tantas descrições ruins de minha rotina, eu sei, mas como disse anteriormente, até que eu coloque para fora tudo isso, pode demorar e muito. Então por favor não brigue comigo, não dessa vez. Não sou mais aquela menina bobinha e chorona, mas ainda tenho medo dos seus gritos e odeio ver o seu olhar de reprovação em mim.
O sol aos poucos vai aquecendo e finalmente descobri o porquê de escrever tão pouco em tanto tempo. Do lado da escrivaninha tem uma janela, e de vez em quando em me perco observando-a. Imagino como seria diferente se as pessoas soubessem, como elas iriam me olhar e se ainda gostariam de ser minhas amigas. De qualquer jeito, na sociedade atual, elas provavelmente não iriam querer se aproximar.
Estranho como são. Essas pessoas na rua me lembram formigas. Mas não são como elas, formigas precisam encostar-se umas nas outras para receber uma mensagem, ou simplesmente feromônio. Nesse formigueiro cinzento elas sequer se tocam. Mas ainda sim parecem formigas. Porque estão em todos os cantos e na constante espera de algo para carregar e comer.
Eu sei, a metáfora foi completamente estranha. Mas é que justo hoje eu me sinto como uma migalha, uma pequena migalha sendo caçada por várias formigas. É isso ou a ressaca.
Sua irritação deve estar aumentando à medida que eu mudo o assunto, mas se você bem lembra... serei sempre assim.
Por hoje é só, minha cabeça dói e também meus pensamentos.'

Com uma simples ressaca,
Amélia

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tirando as teias

Sim, o blog anda meio abandonado. Simplesmente a dona dele não tem tido mais tempo. A correria está grande e estou tendo que conciliar várias coisas. Mas, acho que estou dando conta.
Nas últimas duas ou três semanas, muitas coisas me marcaram. E deve ter sido exatamente por isso a minha ausência. Precisei refletir e muito, e isso modificou algumas das minhas decisões futuras.
Estou bem, cansada mas bem. O problema é a falta de inspiração para escrever aqui. Mas logo estarei melhorando, assim espero.