domingo, 31 de agosto de 2008

Blog Day!

Hoje é o Blog Day!
Então, os meus indicados são

Rafael Sica

Estado de Circo

Oh my god

Focalizando Idéias


THE SHOW MUST CONTINUE


Visitem!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Cores e mais cores

Já faz tempo, mas eu ganhei uma caixa de lápis de cor com 48 cores.
Sabem quando uma criança ganha finalmente aquele brinquedo tão almejado? Ha, sou eu com felicidade triplicada. Parece bobo, mas é tão legal ter algo para colorir os seus desenhos!
Eu desenho desde pequena.
Na verdade, tinha um menino na minha sala que era muito bom, muito bom mesmo. Ele praticamente fazia fotos das pessoas. Foi só quando ele foi embora que eu comecei a desenhar mesmo. Confesso que ele foi a minha inspiração, nunca fui muito de desenhar fotos e sim desenhar em estilo mangá. Era incrível, de repente eu fazia algo muito bem :D. Com o tempo parei, mas recentemente voltei a desenhar e até comprei um caderno de desenho. Passo boa parte do meu tempo checando tutoriais, afinal eu preciso praticar e muito para voltar a minha velha forma. Mas por enquanto, fiquem com dois desenhos feitos no final de semana passado:

Como vocês podem ver, só está escaneado sem nenhum tratamento (até porque eu nem sei fazer :P).

Apesar de parecer um pouco difícil (será que parece?), esse daqui foi bem fácil. A iluminação da foto e as modelos eram muito boas. Qualquer dia, quando eu receber autorização, eu posto a foto original aqui para comparações.

Bem, a título de qualquer coisa futura, eu usei lápis 4B nesses desenhos e em alguns detalhes mais escuros eu usei o 6B.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Blog Day e algo mais

O que é o BlogDay?

BlogDay foi criado na convicção de que os bloggers deverão ter um dia dedicado ao conhecimento de novos blogs, de outros países ou áreas de interesse. Nesse dia os bloggers recomendarão novos blogs aos seus visitantes.

O que acontecerá no BlogDay?

Durante o dia 31 de Agosto, bloggers de todo o mundo farão um post a recomendar a visita a novos blogs, de preferência, blogs de cultura, pontos de vista ou atitude diferentes do seu próprio blog. Nesse dia, os leitores de blogs poderão navegar e descobrir blogs desconhecidos, celebrando a descoberta de novas pessoas e novos bloggers.

BlogDay instruções:

  1. Liste cinco novos Blogs que você ache interessantes.
  2. Notifique por email esses cinco bloggers de que serão recomendados por você no BlogDay 2008.
  3. Notifique por email esses cinco bloggers de que serão recomendados por você no BlogDay 2008.
  4. Publique no BlogDay (no dia 31 de Agosto) esse post.
  5. Junte a tag do BlogDay usando este link:
    http://technorati.com/tag/blogday2008 um link para o site do BlogDay: http://www.blogday.org


E o algo mais? Simples
No dia 31 também acontecerá algo muito importante para mim...
E é:



Por favor, cliquem na imagem para ampliar. Será que vocês descobrem quem sou eu?
Bem, na verdade está super fácil.
Então, até lá!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Pessoas

Deitou-se, deu um longo suspiro, apertou os olhos. Pensou uma, duas, três vezes antes de começar a falar.
- Não sei bem por que estou fazendo isso...
- No começo ninguém sabe.
- É, talvez ninguém saiba.
- Pode começar...
- Começar, começar... tudo bem então.
Hoje de manhã eu estava andando pela rua, andava e observava todas as pessoas que passavam. Acredite, eu sondava cada detalhe. As pessoas me parecem tão mortas. Pode ser loucura, mas as pessoas a minha volta estavam mortas, todas mortas. Eram todas movidas por trabalho e café, umas duas ou três esbarraram em mim e sequer me olharam. Mortas, estão todas mortas. Era a única coisa que vinha a minha mente. Andavam aleatoriamente, sem sentir, sem pensar. Apenas executando o que a rotina os mandava. Aquilo era assustador...
- Mas, se elas andavam, respiravam, por que estariam mortas?
- Essas pessoas... talvez seja elogio meu chamá-las de pessoas, elas não tinham sequer um brilho no olhar. Eram todas perdidas, todas malditas. Esbarravam em mim e sequer falavam, não olhavam para quem estava a seu lado, era assustador, muito assustador.
- Você percebe que não está falando nada concreto?
- Percebo, porque para aqueles que estão mortos, o concreto é abstrato e o abstrato só se encontra no infinito, como duas retas paralelas.
- Por que elas estão mortas?
- Tudo bem, vou tentar explicar, mas por favor preste atenção - respirou fundo, talvez mais fundo do que jamais tenha respirado- nós nascemos, vivemos, morremos. Esta é a ordem na natural das coisas e é assim que elas acontecem. Tudo o que é vivo, tem de morrer. Mas está acontecendo algo diferente. As pessoas nascem, pouco vivem e já morrem. Algumas ainda conseguem viver novamente, mas a maioria simplesmente morre.
Quando você é criança, você vive. Livre de hipocrisias, falsidades, rancores, você consegue simplesmente viver. A rotina ainda não o algemou completamente, sorrir é tão fácil e tão delicioso. Os doces são mais doces, e o sol é mais quente. Você vive, simplesmente vive. Mesmo se você é uma criança bobona, ou talvez excluída, mesmo assim, você ainda consegue enxergar as estrelas no céu escuro, você ainda tem aquela esperança de que haverão presentes debaixo da árvore de Natal.
Mas então os anos vão passando, e de repente a adolescência te atinge em cheio. Você não sabe ao certo como agir. Se você ri muito, dizem-no crianção. Se você é sério, dizem-no adulto antes do tempo. Se você antes era excluído, agora o será em dobro. De repente nenhuma das suas piadas fazem rir e ninguém quer mais ouvir as suas bobagens. É muito fácil achar que a vida é uma merda, afinal é nesse ponto que começaremos a perder esperanças pela vida que virá. E ninguém ajuda, seus pais estão ocupados demais com o trabalho, seus amigos ocupados demais com a vida perfeita deles, e você fica lá. É nesse momento em que a morte começa a nos pegar, puxando pouco a pouco o frágil fio da vida. Você não se importa, deixa-se levar.
Chega então o dia em que você começa a viver novamente. Mas você não vive a sua vida, e sim a de uma pessoa recém-chegada a ela. Sim, aí você conhece o amor. E é tão incrível, tão delicioso. De repente você descobre que com o seu corpo você pode ser feliz e fazer o seu amor feliz. A vida parece tão incrível e você se sente arrependido de ter deixando a morte começar a puxar seu fio.
É exatamente quando o seu lindo amor acaba, talvez nem fosse amor, talvez fosse apenas uma necessidade de se estar junto unicamente para não ficar sozinho.
Nesse momento você entra em profunda negação. Afinal, você estava dependente daquela vida. Ela lhe era necessária.
Passam-se os anos e você continua oscilando entre a vida e a morte, claro que cada vez mais fraco.
É quando você morre. E se torna uma das pessoas assustadoras da rua.
Você anda, respira, fala. Mas você não vive. Você usa agora uma máscara chamada hipocrisia, segue apenas as suas necessidades fisiológicas e executa o que sua rotina te manda. Você está tão imerso em mundo só seu que deixa de pertencer a este. É assim que a morte vem, assim ela triunfa sobre esse tão chamado bem precioso. O pior é que não é algo perceptível, você morreu e sequer notou. Você perdeu o brilho no olhar, seus sonhos, suas metas. Isso não é morrer? Para que viver afinal? Para quê caminhar sem ter um destino?
É assim que morremos e sequer notamos.
Fechou os olhos, para então acordar de um sonho e depois acordar deste sonho. Para perceber então que também estava morta.
E foi aí que começou a viver.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A espera

Eu me pergunto como será minha vida daqui para frente. Tenho poucos planos, alguns sonhos e uma mala cheia de conselhos, advertências e comentários sobre os meus próximos anos de vida. Me sinto na longa espera de um aeroporto, com minha mala pesada, pronta para embarcar. O avião se atrasa e se adianta à medida dos meus atos e pensamentos. Existem momentos em que eu gostaria que ele simplesmente caísse e me deixasse esperando para sempre no aeroporto. Já em outros, gostaria que ele chegasse antes do previsto e me tirasse logo. A minha mala vai ficando cada vez mais pesada à medida que eu vou caminhando. Mas o meu coração e minha mente não acompanham os seus passos. Meu coração por não ter algo ou alguém para se preencher completamente. Minha mente por ter várias pessoas pensando por ela. Não que eu seja um alguém sem personalidade, mas é como se eu fosse começar uma prova: eu estudei muito e estou pronta para 'mandar ver', mas me vem alguém e me dá todas as respostas. É confuso, mas é assim que é.
Ao meu lado, eu vejo outros passageiros. São de todos os tipos. Alguns, eu tenho certeza, vão demorar muito para embarcar. Outros já deveriam estar embarcados a tanto tempo mas sequer têm noção disso. Existem aqueles que tentam burlar o guardinha do portão e dentre estes existem aqueles que conseguem e os que falham. Alguns simplesmente dormem em colchões improvisados, não estão nem aí se o avião chegar e eles perderem, outros se 'grudam' ao vidro e ficam esperando incansavelmente a chegada do seu avião. E é claro, existem aqueles que jamais vão embarcar, porque justo no momento em que estão fazendo o check-in, seu vôo é cancelado e eles simplesmente vão embora do aeroporto e ficam só na nossa memória.
Quando você entra no aeroporto só existem duas chances de sair, pelo portão de embarque ou por cancelamento de seu vôo. Você definitivamente não pode sair pela porta que entrou por inúmeros motivos. Então, tudo que te resta é sentar e esperar ou tentar adiantar o processo.
E onde eu estou nisso tudo?
Eu sou daquelas passageiras de desejos duplos. Como alguém já havia me descrito: sou uma pessoa agitada de desejos sedentários. Se por um lado eu estou louca para sentar em minha poltrona e ver o avião decolar, por outro eu estou tremendo de medo de embarcar. Afinal, tantas coisas ruins podem acontecer! Eu posso ter esquecido minha passagem, meus documentos, pode ter algo de errado com a minha bagagem e eu simplesmente não embarcar... são tantos medos, tantas desconfianças, que a excitação de outrora se desvai.
Pouco a pouco, vejo meus companheiros de espera embarcarem. E me arrependo, deveria ter me juntado àqueles que iriam no mesmo avião que eu, porém eles eram tão pouco interessantes...
A cada novo toque de embarque, meu coração estremece. Minha boca fica seca e minha pele se arrepia, será o meu vôo? Finalmente eu irei sair daqui? Não, não. Apenas mais um de meus companheiros que vão e vão. Até que eu fique sozinha e desesperada. Será que terei o vôo cancelado? Não sei, não sei. As horas não passam, essa maldita mala só pesa. Eu estava louca quando quis fazer esta viagem! Eu poderia ter ficado em casa... mas, mas parecia tudo tão lindo! Tão fácil...
Mas é isso, fazer o que? O jeito é esperar. Me arrumar em algum lugar para poder dormir e ficar na boba esperança de que um dia, alguém sente do meu lado e se predisponha a preencher minha mente e coração e de quebra, aliviar minha mala cheia de coisas inúteis.

domingo, 10 de agosto de 2008

Noivadas para fingir

"Quando penso nos dias e noites passados apenas uma pergunta se faz presente: Por quê?
Agora, enquanto escrevo, chove lá fora. Uma chuva forte, assustadora. Olhando lá fora vejo o quão parecida com a chuva estou. As lágrimas rolam pelo meu rosto talvez com a mesma velocidade e força, provavelmente não conseguirei terminar a carta. Mas não será por falta de palavras ou vontade de escrever, e sim porque o seu começo estará ilegível.
Me levanto, olho lá fora, acendo um cigarro. Mais um, mais uma carteira e talvez mais um ano de vida se vai, mas eu não me importo. Já não importa quanto tempo passarei aqui e a chuva lá fora é testemunha disso.
Faz tempo desde a última vez em que nos vimos. Você costumava ser sorridente naquela época, ainda o é? Eu não. Provavelmente quando nos reencontrarmos você não me reconhecerá. Cortei meus cabelos, sim consegui coragem suficiente, agora eles estão curtos, tão curtos que já não parecem cabelos e sim pequenos pêlos em minha cabeça. Voltei a fumar, foi burrice eu sei, mas dada a situação, não pude evitar. Lembra como eu costumava amar os meus quadros? Joguei-os fora, um por um e sem me arrepender. Larguei nos caminhos de minha vida os sonhos um dia construídos com tanto amor. Não, não estou arrependida, simplesmente viver já não faz mais sentido.
Eu gostaria de escrever até cansar, até dormir, até que todas as palavras presas em mim fossem embora mas simplesmente não consigo. É duro demais relembrar tudo, mesmo escrevendo a dor é forte, tão forte como se a cena estivesse se passando agora mesmo, como um filme horrível.
A chuva aumentou e é quase como se ela forçasse a janela para entrar, talvez ela queira partilhar sua dor comigo ou apenas esteja penalizada pelo meu estado. Um trovão inesperado me faz saltar da cadeira e borrar mais ainda esta carta. Trovões me lembram gritos abafados, gritos de vazio. Mas não falemos de trovões e de tristezas. Como anda a sua família? Vi outro dia uma foto de sua filha no jornal, ela estava linda como sempre, aposto que será uma grande modelo um dia.
Imagino se você ainda corre todas as manhãs. Lembro de nunca conseguir te acompanhar e lembro de como você culpava meus cigarros por minha constante falta de fôlego. Quando parei consegui correr, e só aí entendi as razões de tantas broncas...
Mas atualmente eu sequer consigo subir escadas, elas me cansam apenas com um olhar. Você provavelmente deve estar rangendo os dentes de tanta raiva, acalme-se... quando eu terminar o meu relato você provavelmente entenderá o porquê de tudo isso e quem sabe até apareça aqui para me dar um abraço e dizer que tudo vai ficar bem.
Infelizmente, dessa vez não acreditarei em você. Porque nada, nada mais, vai ficar bem.
Vou parar por aqui, minha mão dói muito e a baixa de temperatura me faz tossir. Percebi agora o quão tarde está e foi só aí que me dei conta. Escrevi tão pouco para tanto tempo...
Espero logo receber a sua resposta, provavelmente cheia de interrogações e exclamações, peço por favor que não se exalte e nem invente de vir aqui. Com o tempo saberás de toda a minha história, ou pelo menos a parte da história em que não participas, mas enquanto isso apenas me leia. Tudo o que preciso é de alguém que leia estas palavras, vindas de tão longe em mim.

Com dor mas ainda com beijos,
Amélia"





P.S.: Digamos que isso seja apenas um começo, com continuações. O título foi inspirado por um poema que será postado no decorrer da história. Espero algo de bom disso tudo.

P.S.: Feliz dia dos pais para todos os papais!


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ser Sergipano


Ser Sergipano é ouvir o desdém com que alguns baianos falam mal daqui, sabendo que apesar de tudo, eles não conseguem passar (ou pagar) na faculdade Baiana e vêm estudar (e morar) em nosso Estado e a partir daí se apaixonam pela terra. Ouvir alguns paulistas reclamarem que aqui é muito pequeno, que parece uma província, sabendo que eles morrem de inveja por termos tudo tão perto, sem precisarmos, por exemplo, pegar dois trens e três ônibus, respirando fumaça, pra ir trabalhar.

Ouvir de alguns cariocas e baianos (e paulistas também) que a noite daqui é muito parada, que não tem nada, sabendo que apesar das infinitas opções presentes na cidade deles, não podem curtir quase nada, porque a violência absurda não deixa sem falar na distancia. Aqui não nos falta nada em termos de diversão, temos liberdade pra sair praticamente na hora que quisermos e o melhor, com tudo perto. Não precisa nenhum maratonista e nem tão pouco louco pra ir à praia a pé em Aracaju, mesmo morando em bairros teoricamente mais distantes da praia (é a vantagem de estar na capital do menor Estado da Federação). Poder dar uma passeada na orla a qualquer hora do dia ou da noite sem muita preocupação, fazer um cooper na 13 de julho, e dar uma descansada no mirante. Até pra estacionar o carro levamos vantagem, pois os flanelinhas daqui são mais educados e mais baratos. Fui estacionar um carro em Salvador uma noite e o flanelinha só faltou me bater, dizendo, com impressionante "convicção", que eram R$ 4,00 adiantados... Ai de mim se discordasse!

Ficar na porta de casa até duas da manhã? Tranqüilo. Dar uma chegada lá na ponta da ilha, na Atalaia Nova, e ter noção do que é tranqüilidade, tomando uma cerva bem gelada, contemplando a grande Aracaju. Dar uma passada na praça da catedral, comer um acarajé, trocar uma idéia com a galera no fim de tarde na calçada da Igreja (essa é massa!). Tomar uma gelada no Bar do Alves, saboreando um gigantesco pastel de caranguejo. Falando em caranguejo, travar uma batalha na paulada com o crustáceo lá no Amanda, e de quebra dar uma azarada nas sereias que por ali exibem sua beleza. Dançar um pé de serra quente lá no Cariri. Brincar o pré-caju, na pipoca ou no bloco, com espaço e tranqüilidade, e ainda poder aproveitar nosso carnaval em Pirambu, na Atalaia Nova ou em Neópolis com os amigos. Ter o melhor São João do Brasil em Aracaju ou em Rosário do Catete, Itabaiana, Capela, Areia Branca e tantos outros municípios, sem falar nas outras festas que preenchem nosso calendário, como a Festa do Mole e o Coco-Folia.

Pagar por um show de um artista sergipano e lá mesmo encontrar todos os outros, e como em nenhum outro lugar, poder pegar autógrafo, conversar naturalmente e até, quem sabe, tornar-se amigo de todos eles. Existe por acaso outros seres como Amorosa, Antônio Rogério & Chiko Queiroga, Minho-San-Liver, Patrícia Polayne, Sergival, Sena, Rogério, Paulo Lobo? Não... Essas pérolas só em Sergipe, onde tem som pra todos os gostos: Xotebaião, Reação, Naurêa, Alapada, Lacertae, Karnecrua etc. E viva a Rua da Cultura! Quer mais conhecimento? Leia um livro sergipano! Coivara da Memória - Um Clássico! Santo Souza - Um Mito Vivo!

Conviver com as mulheres mais bonitas do País (não é só minha opinião) e tem mulheres de todos os cantos do país aqui. Pra quem nunca reparou, aqui em Sergipe tem muuuuuuita gata. Conseguir se deslocar pra fora da capital em apenas 20 minutos. Ir pra maioria dos lugares na cidade gastando em média 10 minutos. Pegar um cineminha com R$ 10,00, tomar uma cerveja com R$ 1,90. Pagar às vezes R$ 10,00 pra entrar em uma boate. Entrar num ônibus e ir pra qualquer ponto da cidade e/ou algum interior pagando apenas uma passagem de ônibus, isso se o motorista não for um conhecido seu e sua viagem sair de graça (porque em qualquer lugar aqui estamos sempre sujeitos a encontrar um conhecido nosso).
Ser um povo muito prestativo e, acima de tudo, ser muito feliz só por saber que moramos no único estado Brasileiro que, além de ter tudo que os outros tem, ainda goza de algo muito mais importante: a liberdade!


Não é de minha autoria, mas é bem legal.
A imagem é da Orla daqui :]

Chutes

Acordou irritado, gosto de vômito. Saiu chutando tudo. Cachorro, móvel (ouch!), papel, lixeira. De repente tropeçou, caiu. Se estava louco não sabia. Mas tudo de repente passou a chutá-lo. Levou chutes aqui e ali. Caiu, se machucou, pediu para parar.
E acordou assustado, nem tão irritado. Se levantou e nem sequer olhou para o cachorro.
Maldita bebedeira.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sobre beleza

Olá!
Como ultimamente eu não tenho tido idéias para textos ou coisas assim eu simplesmente vou postar um vídeo. Mas não se preucupe, meu blog não vai virar um canal do Youtube. É apenas uma fase, logo eu volto a escrever como antigamente.

Beautiful - Christina Aguilera


Ok, vou confessar que eu simplesmente não gosto muito dessa cantora, mas esse clipe é simplesmente incrível. A música faz a gente pensar em milhares de coisas.
O interessante desse vídeo é como ele mostra cada pequeno pedaço esquecido e excluído da sociedade. O estranho é que comum é confundido com maioria. Se você está na maioria você é aceito, mas se sai dela acaba-se. As vezes você é excluído, as vocês você se exclui...

Temos exemplos bem clássicos e batidos como o casal gay, sinceramente esse assunto de homossexualidade já está bem batido e eu realmente não estou afim de aprofundar, sabe por quê? Amor é livre, você ama quem você quer do jeito que quer. Seja homem ou mulher, não passa mais de um corpo dentre tantos outros, mas se você ama, se você se apaixona é simplesmente pelo jeito da pessoa por como ela se comporta, por suas expressões... e mesmo aqueles que só se sentem atraídos fisicamente, e daí? Não tem por que ver como algo horrível e nojento.
Junto desse contexto está a drag queen, mostrando como várias pessoas simplesmente não se sentem bem como são e justo quando conseguem algo por si mesmas são julgadas ridicularmente.
Então caminhamos para o rapaz magrinho, a moça magrinha cujo sonho é emagrecer ainda mais e a moça que gosta muito de moda.
Eles são o principal alvo da cultura de massas, o principal alvo de muitos publicitários e marcas. Pessoas desprovidas de qualquer auto-estima exatamente por sairem do comum. Já conheci várias pessoas assim e confesso estar de uma certa forma no meio desses seres com baixa auto-estima.
E finalmente vemos os excluídos de forma visível e gritante como a moça cujas amigas batem e o rapaz punk.
Esses últimos só servem para ratificar toda a temática 'cuide da sua vida'. Quer dizer, no século XXI não aceitar certos estilos e certos modismos é provar o atraso cultural em que muitos estão incluídos, ridículo.
E sabe, por mais que digam que somos muito feios, gordos, estranhos, nos vestimos mal, temos péssimo gosto para livros, música e outros... somos bonitos sabe? Ao nosso próprio jeito, palavras não devem nos abalar por mais que doam.


A letra da música só para constar:

Beautiful
Christina Aguilera
Composição: Linda Perry

(Don't look at me)

Every day is so wonderful
And suddenly, it's hard to breathe
Now and then, I get insecure
From all the pain, I'm so ashamed

I am beautiful no matter what they say
Words can't bring me down
I am beautiful in every single way
Yes, words can't bring me down
So don't you bring me down today

To all your friends, you're delirious
So consumed in all your doom
Trying hard to fill the emptiness
The pieces gone, left the puzzle undone
Is that the way it is?

'Cause you are beautiful no matter what they say
Words can't bring you down
'Cause you are beautiful in every single way
Yes, words can't bring you down
So don't you bring me down today...

No matter what we do
(no matter what we do)
No matter what we say
(no matter what we say)
We're the song inside the tune
Full of beautiful mistakes

And everywhere we go
(and everywhere we go)
The sun will always shine
(sun will always shine)
But tomorrow we might awake
On the other side

'Cause we are beautiful no matter what they say
Yes, words won't bring us down
We are beautiful in every single way
Yes, words can't bring us down
So, don't you bring me down today

Don't you bring me down today
Don't you bring me down today


P.S.: Desculpem-me pela vinheta do começo. Todos os vídeos 'comuns' não poderiam ser colocados nesse formato aqui.

Agradecimentos

Hoje eu gostaria de agradecer ao mimo ganho! Quem enviou este foi a J., dona do blog Oh My God que é super legal e está aí ao lado para quem quiser conferir. Eu devo indicar para mais sete blogs, então vamos lá!



Rafael Sica, quadrinista gaúcho e super criativo, sempre estou checando as suas atualizações e me divertindo bastante com os desenhos. O blog está aí ao lado.

Estado de Circo, blog do jornalista Rodrigo Borges. Muito legal e sempre trazendo comentários hilários sobre acontecimentos do cotidiano.

Focalizando Idéias, blog do Lucas. Amigo fiel, um quase jornalista (XD), bom escritor. Como seus posts têm conteúdo variado eu vou apenas indicar uma ida!

P.S.: Me disseram que eu deveria indicar sete blogs, mas enfim... não conheço 7 blogs que eu considerem brilhantes, com o tempo eu passo adiante.


Outro agradecimento!

Pois é, hoje é o dia da educação! Meu agradecimento vai para todas as pessoas que já passaram por aqui em tão pouco tempo! O legal foi descobrir que não são pessoas apenas do Brasil e sim de vários cantos do mundo!
Confiram o mapa pelo Google Analytics:



Pois é, meu blog terá que ser escrito em mais de uma língua!