terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Tirando as teias

Carnaval, carnaval. Quem dera meu ano só estar começando depois do carnaval. Paciência.
A minha rotina voltou com tudo, saí dela em alguns finais de semana (que renderam risadas, muitas risadas).Fora isso nada demais.
Estou em uma cidade da Bahia chamada Itacimirim, é bem bonitinho aqui. Hoje fui ao Projeto TAMAR e posso dizer que isso só me deu mais vontade de seguir a carreira de bióloga e mandar a neurociência para a pqp, cliquei muitas tartaruguinhas simpáticas, peguei em bichinhos e até tirei fotos em que eu saía de um ovo.
Assim que voltar para a minha cidade vou "grudar" em um tiozinho do meu prédio que trabalha no Ibama e pedir que ele me leve para ver uma arribada. Como a época já está acabando (eu acho) espero que seja logo porque eu tenho certeza de que será inesquecível!
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Realmente achei que toda aquela história das cartas Romanov iria provocar algo mais. Porém não recebi sequer um comentário! Assim não dá rs.
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Mais um solo de dança se aproxima! E daqui a 4 eu poderei ser "batizada" com meu nome artístico (ainda nem escolhi). O motivo da demora é simples: ainda não tenho 18 anos. Mas, vai valer a pena esperar, amadurecer e pesquisar mais o meu nome. Esse dia será muito especial para mim, um novo passo na dança e com certeza em minha vida.
Voltando ao solo. Escolhi o meleah laf:
"Meleah Laf significa lenço enrolado. Esta dança foi vista unicamente no Egito, mais especificamente no subúrbio do Cairo. Nos anos 20, surgiu uma moda no Cairo, onde as mulheres da sociedade começaram a usar o Meleah, grande lenço preto, enrolado ao corpo. A moda passou, mas as garotas do subúrbio até hoje continuam a usar seus lenços. No entanto, agora elas o usam na dança. A amarração padrão do Meleah passa o véu por baixo dos seios, prendendo uma das pontas embaixo do braço. Do outro lado, o véu passa por cima da cabeça e é seguro pela mão. Durante a dança, a bailarina "puxa" o Meleah para que este fique justo ao corpo e ressalte suas formas femininas, principalmente o quadril. No decorrer da música, a bailarina solta o lenço e dança até o fim com ele nas mãos.
É comum vê-las dançando com um chador (quase sempre de de crochê) cobrindo o rosto, que também pode ser tirado no decorrer da apresentação. Outra observação interessante: a dançarina masca chiclete durante a dança (tradicionalmente, as egípcias costumam mascar goma de miske). O jeito de andar, o lenço e o chador cobrindo o que mais tarde será descoberto, o ato de mascar chiclete , a música (sempre muito alegre e festiva) são fatores importantes que caracterizam o jeito das garotas Baladi do Egito. É uma dança cheia de estereótipos, onde é necessário charme e uma pitada de ousadia de quem a interpreta."
"No caso da Meleah Laf, a dança é uma representação do estilo das Bint El Baladi, que vai desde o modo de se vestir, aos trejeitos dessas mulheres. Portanto, se uma bailarina representando essa dança se aproximar do público, fumar arguille, fazer uma gracinha com alguém, cantar, mascar goma, entrar de sapato e tira-lo no meio da dança de forma despojada, nada disso pode ser considerado errado."
Já vi vários vídeos para achar idéias, até agora o meu predileto foi:


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