terça-feira, 6 de outubro de 2009

Mais um!

Hoje vai ser assim. Cheio de posts. De repente eu estou com crise de palavras. Sim, elas começam a brotar na minha mente e querem ser faladas ou escritas. Vão se empilhando, formando longas sentenças, histórias, conversas. Preciso colocá-las aquir, deixá-las tomar forma, vida e tudo o mais. Mas as vezes elas simplesmente param, e eu fico lá, sozinha e toda estranha.
Falando em escrever, uma atividade que tem tomado meu pouco tempo livre é escrever (Ooohhh!), na verdade escrever cartas. Sim, daquelas feitas com papel bonito e letra redonda, colocadas em um envelope e mandadas para algum lugar. Gosto de escrevê-las, caprichar na letra e escrever algo bobo e singelo. Tenho escrito-as para duas pessoas. Uma é o meu namorado, que acho que todo mundo já sacou que ele não mora na mesma cidade que eu. A outra é para uma amiga que o tempo não conseguiu levar. Conhecemo-nos pela internet e infelizmente é nela que a amizade continua, mas isso não a fez diminuir. Trocamos cartas e dividimos segredos e comentários sobre nossa rotina. Acreditem, poucas coisas no mundo são tão emocionantes como receber cartas. Abrí-las, lê-las, perceber a emoção. Ou será que vocês nunca ouviram falar na ciência que decifra caligrafias? Já ouviram falar em Linguística Forense? São coisas como essas que tornam as cartas mais emocionantes ainda. Sei que na era da informática e praticidade, escrever uma carta é algo penoso e chato. Mas tentem fazer isso, mesmo que para a pessoa do lado. Afinal, por mais que sejamos modernos acho que nunca deixaremos de gostar dessas coisinhas "velhas" que aquecem o coração.
Escrevam cartas crianças.
Mais uma vez tenho que terminar aqui, as vozes na minha cabeça silenciaram... hmmm acho que estou com fome.

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